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Grandes empresas portuguesas aderem a nova Câmara de Comércio da Baía
- 14-Feb-2003 - 18:08
A Câmara de Comércio Brasil-Portugal da Baía, que será constituída segunda-feira, conta com a adesão de grandes empresas portuguesas, responsáveis por investimentos superiores a três mil milhões de dólares no Brasil, segundo o cônsul-geral de Portugal naquele estado.
A Câmara de Comércio Brasil-Portugal da Baía, que será constituída segunda-feira, conta com a adesão de grandes empresas portuguesas, responsáveis por investimentos superiores a três mil milhões de dólares no Brasil, segundo o cônsul-geral de Portugal naquele estado.
De acordo com Óscar Ribeiro Felipe, cônsul-geral e organizador da entidade, a Câmara Brasil-Portugal de Comércio, Indústria e Serviços da Baía já tem a adesão de 35 empresas, além de cinco pessoas a título individual.
Algumas dessas empresas têm capital português, outras pertencem a imigrantes, como a Tecidos A. Carvalho, ou a luso- brasileiros, como o escritório Joaquim Gonçalves Arquitetura & Urbanismo.
Entre as empresas portuguesas estão gigantes como o Grupo Espírito Santo (Agribahia), Cimentos de Portugal (Cimpor), Portucel (papel e celulose), Electricidade de Portugal (EDP, representada pela Fafen), e Águas de Portugal (ADP).
Juntas, o investimento dessas empresas no Brasil ronda três mil milhões de dólares. A Cimpor, que comprou recentemente mais uma fábrica na Baía, em Campo Formoso, investiu 1,3 mil milhões de dólares, sendo hoje a terceira maior cimenteira do Brasil.
A EDP também investiu 1,4 mil milhões de dólares no controlo da Bandeirante Energia (São Paulo), da Excelsa (Espírito Santo), de três centrais hidroeléctricas em Tocantins e da térmica de Fafen, na Baía.
O grupo Espírito Santo é um dos maiores produtores de café da Bahia, além de outros empreendimentos agro-pecuários em Tocantins, no sector financeiro (Banco Espírito Santo, sócio do Bradesco) e hoteleiro (como sócio da rede Sofitel).
Além desses grupos, participam na Câmara a Durit Moldes, a Losomar Maricultura, as construtoras Ramos Catarino e Liz e as brasileiras Fundação Odebrecht e o escritório de advocacia Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga.
O Hospital Português, o Gabinete Português de Leitura e o Hotel Pestana Bahia não fazem parte da lista dos sócios da Câmara.
Para o cônsul-geral, os investimentos portugueses, assim como os empreendimentos de imigrantes e luso- brasileiros, já justificam a existência da Câmara de Comércio no estado.
Para presidir à nova instituição foi indicado Eduardo Salles, director da Agribahia, que deverá ser confirmado na reunião do dia 17, no Palacete Conde Dos Arcos, sede da Associação Comercial da Baía.
Esta será a nona associação do género no Brasil. Estão em actividade as de São Paulo, Ceará, Paraná, de Minas Gerais e Pernambuco, do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pará.
Na América do Sul existem, agora, 12 câmaras luso- brasileiras: na Argentina, no Chile e Uruguai. Há, ainda, uma Câmara Luso-Brasileira em Lisboa.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, desloca-se ao Brasil para participar na cerimónia de fundação da Câmara.
Em entrevista à Agência Lusa, o secretário de Estado disse que a fundação da Câmara "é fundamental para a aproximação da comunidade portuguesa e também para as relações comerciais entre Brasil e Portugal".
Também participam na reunião o secretário de Indústria, Comércio e Mineração da Baía, Otto Alencar, o embaixador de Portugal no Brasil, António Franco, e o delegado do ICEP (Investimento, Comércio e Turismo de Portugal), João Mota Pinto, entre outros.

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