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Relações bilaterais estão no bom caminho, afirma Freitas do Amaral
- 23-Oct-2005 - 16:05
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Diogo Freitas do Amaral, considerou hoje que as relações entre Portugal e Angola estão "no bom caminho", mas frisou que as autoridades portuguesas pretendem desenvolvê-las ainda mais.
"A nossa intenção é melhorar o mais possível as relações entre Portugal e Angola em todos os campos. Não temos nenhuma reserva, nenhuma dúvida, estamos completamente abertos a uma melhoria geral em todos os sectores e sabemos ser essa também a posição do governo angolano", afirmou Freitas do Amaral, numa entrevista ao Jornal de Angola.
Para chefe da diplomacia portuguesa, que se desloca a Luanda nas próximas semanas, as relações bilaterais estão "no bom caminho" e têm "avançado bastante", nomeadamente no plano económico, em que "progrediram muito".
Entre outros exemplos, referiu as cerca de 7.000 empresas portuguesas que actualmente têm negócios com Angola e o facto de Portugal representar 25 por cento do investimento directo estrangeiro em Angola, salientando ainda que Angola é o único país africano entre os dez principais clientes de Portugal.
"Queremos mais", frisou Freitas do Amaral, acrescentando que "Portugal vai fazer um esforço para exportar mais para Angola e para importar mais de Angola, como vai fazer um esforço para investir mais em Angola e está aberto a mais investimento angolano em Portugal".
Na entrevista que concedeu ao único diário angolano, o ministro dos Negócios Estrangeiros português defendeu também a necessidade da comunidade internacional ajudar o desenvolvimento de Angola, assegurando todo o apoio de Portugal.
"Portugal estará sempre ao lado de Angola na proposta por conferências internacionais de países mais ricos que se disponham a ajudar Angola no seu desenvolvimento, disso não pode haver dúvidas", assegurou Freitas do Amaral.
"É preciso haver ajuda internacional a Angola e Portugal estará sempre na linha da frente, insistindo para que essa ajuda se concretize", acrescentou.
O chefe da diplomacia portuguesa escusou-se, no entanto, a assumir um compromisso quanto à forma como poderá ser organizada essa ajuda internacional.
"Se é sob a forma de doação, sob a forma de investimento ou sob outras formas possíveis, isso serão matérias a discutir", afirmou.
Para Freitas do Amaral, "Angola é um país ainda com muitos problemas de desenvolvimento, embora com muitas potencialidades".
"Um país que esteve mais de 30 anos em guerra tem as maiores dificuldades em se lançar num processo sustentado e acelerado de desenvolvimento", referiu.

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