Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
CPLP
|
|
Sampaio pede flexibilidade para resolver questões pendentes
- 1-Nov-2005 - 12:53
O Presidente da República portuguesa, Jorge Sampaio, pediu aos governos português e moçambicano uma atitude de flexibilidade negocial para que se resolvam questões pendentes entre os dois países, como a da Hidroeléctrica de Cahora Bassa.
"Temos de resolver algumas questões pendentes, não apenas pelo peso do passado que ainda arrastam, mas também porque a sua solução pode abrir novas perspectivas de colaboração para o futuro", declarou Jorge Sampaio, durante o discurso que proferiu no banquete em honra do chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza.
No banquete, que assinalou o fim do primeiro de três dias de visita oficial do Presidente moçambicano a Portugal, o chefe de Estado português defendeu que, "com realismo e flexibilidade de ambas as partes, será possível chegar rapidamente a acordos mutuamente aceitáveis".
Horas antes de fazer este discurso, durante uma conferência de imprensa conjunta com Armando Guebuza, Jorge Sampaio já se tinha referido a este tema, manifestando a convicção de que existe "vontade política" para resolver a passagem do controlo da Hidroeléctrica de Cahora Bassa do Estado Português para Moçambique.
No seu discurso, Jorge Sampaio vincou que o futuro do relacionamento entre Portugal e Moçambique "só se pode construir numa base aberta, franca e leal e com sinais mútuos e recíprocos de interesse".
Além de sublinhar a importância da cooperação ao nível da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Sampaio congratulou-se também com o facto de ter sido agora assinado o "Programa Anual de Cooperação de 2006, no valor de 19 milhões de euros e por ter sido finalmente possível resolver a questão dos estudos do Vale do Zambeze".
"Nos próximos anos, continuaremos a estar do vosso lado na luta contra a pobreza e contra a doença, de modo a ajudar Moçambique a cumprir, na maior extensão possível, os objectivos do milénio", assegurou o Presidente português.
Jorge Sampaio referiu-se ainda ao "interesse das empresas portuguesas" em Moçambique, dando como exemplos potenciais investimentos nacionais em áreas como "a energia, as telecomunicações, a construção e o turismo, para além do sector bancário".
"Confio que haja, também no lado moçambicano, a vontade de as acolher e o empenho necessário para criar condições propícias e facilitar o seu estabelecimento no vosso país", apelou.
Jorge Sampaio fez uma breve alusão aos percursos históricos de Portugal e de Moçambique ao longo dos últimos 30 anos.
"Nas nossas relações, soubemos superar traumas e desconfianças do passado, construindo uma relação de cooperação, cuja presente densidade queremos ainda reforçar no futuro", declarou o chefe de Estado português.

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|