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Bispo de Baucau avisa para malefício que pode trazer o petróleo
- 17-Nov-2005 - 20:19
O bispo de Baucau considerou hoje que o petróleo só será "uma grande ajuda" para o desenvolvimento de Timor- Leste se o país souber "usar esse dinheiro", caso contrário "em vez de ser um benefício" será um "malefício constante".
"Não gostaria que (o petróleo) fosse a solução base (para o desenvolvimento). Temos exemplos de outros países, que quando passaram da pobreza para a abundância, sem uma transição controlada, o petróleo, em vez de ser um benefício, tornou-se um malefício constante", explicou D. Basílio do Nascimento.
À saída de uma audiência de quase uma hora, em Lisboa, com o Presidente da República, Jorge Sampaio, o bispo de Baucau procurou colocar algum travão na euforia de quem vê no petróleo a solução para todos os males de Timor-Leste.
"Evidentemente como recurso natural de Timor, pode ser uma grande ajuda se soubermos usar esse dinheiro em nosso benefício. Caso contrário, sabe-se o que tem acontecido noutros sítios", referiu.
Este é um dos temas, entre outros, que tem sido abordado pelo grupo de trabalho permanente de representantes do Governo e das religiões, criado em Junho para ultrapassar as tensões provocadas pela decisão do executivo de Mari Alkatiri de tornar facultativas as aulas de religião e moral.
"Já tem havido reuniões e algumas discussões mas, como todas as discussões, leva tempo até se encontrar um equilíbrio (entre as posições do Governo e da Igreja) para que as coisas possam funcionar", disse o prelado timorense.
D. Basílio do Nascimento afirmou concordar com o porta-voz do partido da Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense (UNDERTIM), Cristiano da Costa, que no final da semana passada afirmou que em Timor-Leste "a democracia ainda é deficitária".
No entanto, isso deve-se à juventude do país, considerou.
"Num país onde não há um nível cultural desenvolvido, com falta de quadros, sobretudo, num país que começa, as deficiências fazem parte desses primeiros passos", disse.
"O mal seria que continuássemos nesse caminhar. Espero que não", acrescentou.

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