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Círculo de Reflexão defende dimensão universalista para Lusofonia
- 23-Nov-2005 - 19:43
O presidente do Círculo de Reflexão Lusófona, professor Ernâni Lopes, defendeu hoje que a Lusofonia deve ter como base uma dimensão universalista, essencial para o futuro dos oito países da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP).
"Nós só seremos nós, quando formos além de nós", afirmou o professor Ernâni Lopes, na abertura da conferência, intitulada "30 anos das Independências dos Países de Língua Oficial Portuguesa. O papel estratégico da CPLP: da descolonização à construção do futuro", que decorreu na Assembleia da República portuguesa.
A expressão é uma "maneira sintética de exprimir a dimensão universalista da visão que, inicialmente portuguesa, hoje é dos povos da lusofonia", explicou.
"É passar para o século XXI aquilo que Jaime Cortesão chamava o "humanismo universalista dos portuguesesÈ. É sobre esta matriz ter uma leitura de prospectiva, para lançar para a frente [a lusofonia], atraindo as jovens gerações e dando-lhes uma razão de ser para o futuro", acrescentou o professor.
No entanto, isso só será possível se for compreendido o "significado da nova configuração geopolítica saída das Independências", se forem extraídas as consequências e impulsionado o potencial da lusofonia como "essencial para o futuro" da CPLP e diásporas espalhadas pelo mundo.
Para "corrigir" erros do passado, o Círculo de Reflexão Lusófona apresentou durante a conferência um documento, intitulado "Nos 30 anos das Independências, 30 teses sobre a Lusofonia", que propõe, nomeadamente, linhas de orientação para o futuro.
A análise sugere que a Lusofonia seja uma consciência sócio-cultural colectiva e multinacional, uma plataforma de projecção global de poder (uma estrutura politicamente organizada que permita a criação de novas sinergias no Sistema de Relações Internacionais) e uma força geradora de mais-valias para todos.
"A principal sabedoria é transformar este parentesco linguístico em acção, em cooperação mutuamente vantajosa, em acções concretas para o desenvolvimento", afirmou, por seu lado, Assunção dos Anjos, Presidente do Conselho Superior do Círculo de Reflexão Lusófona e embaixador de Angola em Portugal.
Questionado sobre o que falta à Lusofonia, o secretário- executivo da CPLP, o cabo-verdiano Luís Fonseca, defendeu a necessidade de definir o conceito.
"Há necessidade de reflectirmos e assentarmos com clareza este conceito da lusofonia, porque tem significados diferentes, dependendo da pessoa que a ela se está a referir e isso pode ter consequências na forma com vemos as instituições designadamente a CPLP", afirmou.
"É um conceito que precisa de ser aprofundado e discutido de maneira a que ele seja apropriado e defendido por parte dos cidadãos e transmitido às gerações mais novas", acrescentou o embaixador Luís Fonseca.
O Círculo de Reflexão Lusófona foi criado em 2004 com o objectivo de impulsionar relações de cooperação com países de língua portuguesa, visando o desenvolvimento.

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