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Serifo Djaló novo líder parlamentar dos «renovadores»
- 25-Nov-2005 - 17:54
O deputado Serifo Djaló foi hoje indigitado líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), segunda maior força politica da Guiné-Bissau, disse o porta-voz do PRS.
Até aqui deputado e antigo primeiro-secretário da Mesa do Parlamento, Serifo Djaló, engenheiro agrónomo de formação, vai substituir Carlitos Barai, ex-líder da bancada do PRS, entretanto nomeado ministro das Obras Públicas, Construção e Urbanismo.
Segundo Joaquim Baptista Correia, porta-voz do PRS, Serifo Djaló terá o deputado Florentino Mendes Pereira como vice líder, ocupando a vaga deixada em aberto por Sola NÈ Quilin, também nomeado ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Florentino Mendes Pereira é licenciado em Estatística e Gestão, tendo, entre outros cargos, desempenhado as funções de presidente do Tribunal de Contas e de secretário de Estado do Plano.
Os novos líderes do grupo parlamentar do PRS, força politica agora integrante do Fórum de Convergência Democrática (FCD), que suporta o actual Governo, assumiram funções a partir de hoje.
O Parlamento guineense está reunido em sessão ordinária desde segunda-feira, procedendo exactamente ao preenchimento das vagas deixadas em aberto por vários deputados que foram chamados para integrar o novo executivo, ou foram suspensos das suas formações políticas, tornando-se independentes.
Nas eleições legislativas de Março de 2004, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) foi a força vencedora, elegendo 45 dos 100 deputados em liça. Dos eleitos, 14 declararam-se como independentes há cerca de dois meses.
Nos "renovadores", o total de dissidências não está claro, sabendo-se unicamente que dois dos principais deputados, Iaia Djaló e Botche Candé, também abandonaram a bancada do PRS, arrastando consigo um número indeterminado de parlamentares que varia, segundo diversas fontes, entre cinco e nove.
Por seu lado, o Partido Unido Social-Democrata (PUSD) perdeu 11 dos 17 deputados eleitos, que se assumem no Parlamento como independentes.
A Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) guineense fica completa com os três deputados eleitos por duas outras formações políticas, ambas coligações, a União Eleitoral (UE, dois parlamentares) e Aliança Popular Unida (APU, um).
A UE, liderada pelo antigo porta-voz do Conselho Nacional de Transição e ex-presidente do Partido Social-Democrata (PSD), Joaquim Baldé, conta também com uma dissidência.
O Parlamento guineense conta com 102 deputados, mas apenas 100 estão em funções, uma vez que as eleições legislativas de Março de 2004 não se realizaram nos dois círculos da emigração, Resto de África e Europa, que elege um parlamentar cada.
A agenda de trabalhos desta sessão ordinária do Parlamento, que termina a 21 de Dezembro próximo, vai analisar também várias propostas de alteração de leis relacionadas com várias instituições do Estado, nomeadamente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), bem como a lei Eleitoral.
De fora, devido à recente formação do novo executivo de Aristides Gomes, um dos dirigentes do PAIGC suspensos, ficaram os debates e votações do Programa de Governo e do orçamento geral do Estado (OGE) para 2006, agendados para uma sessão extraordinária da ANP, marcada para 27 de Dezembro próximo.

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