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Militares acusados de abate ilegal de árvores nas florestas do sul
- 29-Dec-2005 - 15:22
O director-geral (DG) das Florestas da Guiné-Bissau acusou hoje altas patentes militares de abate ilegal de árvores nas florestas do sul do país.
Sem avançar nomes, Constantino da Costa afirmou estar na posse de informações segundo as quais "elementos bem colocados" no comando do exército guineense estão a abater árvores de grande porte nalgumas zonas do país, nomeadamente na floresta de Cantanhez, no sul.
De acordo com o DG das florestas guineenses, os militares estariam a utilizar um "falso argumento" - a posse de uma licença passada "pelos serviços competentes"- para o abate de árvores, destinando-se a madeira à reparação de casernas.
"Não existe licença nenhuma passada por quem quer seja", denunciou Constantino da Costa, refutando as declarações do ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural sobre a polémica.
Em declarações à Agência Lusa, Sola N'Quilin negou que os militares estejam a abater árvores sem conhecimento das autoridades, afirmando tratar-se de uma acção "devidamente autorizada" pelo anterior governo.
Para o ministro da Agricultura que tutela a direcção-geral das Florestas, a questão veio à baila porque Constantino da Costa não terá gostado de saber que ia ser exonerado do cargo.
"Por que é que só agora esta questão é levantada? As pessoas não gostaram do facto de ter havido mudanças na estrutura geral do ministério, por isso trazem a público questões que não têm nada a ver", afirmou.
O DG contesta as alegações do ministro, dizendo que a questão que se coloca neste caso é a "legalidade" do acto dos militares, que, explicou, não possuem competência para proceder ao abate de árvores, "quaisquer que sejam os motivos".
O ministro da Agricultura admitiu haver a prática de abate de árvores pelos militares, mas, ressalvou, o anterior governo concedeu uma licença para o efeito ao ministério da Defesa para a extracção de madeiras na cooperativa "Bidinca Na Nhassé", uma antiga propriedade dos militares entretanto desactivada.
Para o lugar de Constantino da Costa, o ministro da Agricultura nomeou Luís Ialá.
Questionado sobre se já pediu informações às chefias do exército sobre esta alegada prática de abate "ilegal" de árvores, Sola N'Quilin respondeu que a situação "não merece alarme", pelo que não tenciona tomar tal iniciativa.
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