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  Entrevista
«Continuação da luta armada é suicidaria» diz líder da FLEC
- 4-Jan-2006 - 14:10


O secretário-geral da Frente de Libertação de Cabinda (FLEC) António Bento Bembe, considera «suicidária» a continuação da luta armada e diz que, «quer queiramos quer não, vamos dialogar com Angola».


Bembe é também presidente do Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD) e fez estas declarações numa entrevista ao jornal «on-line» «Ibinda», que tem sido o canal de expressão dos independentistas de Cabinda.

Bembe, que esteve preso na Holanda em virtude de um mandado de captura emitido pela justiça norte-americana por alegada cumplicidade no rapto e sequestro de um cidadão dos EUA em Cabinda pela FLEC em 1999, reconheceu na entrevista que o Governo de Angola intercedeu junto do ministério holandês dos Negócios Estrangeiros pela sua libertação.

Negando que esta intervenção tenha qualquer relação com a sua nova posição, a favor da paz e do diálogo, Bembe rejeitou as acusações de ter sido «corrompido» por Luanda.

«Devemos ter paciência e não devemos ficar desmoralizados. Todos nós estamos prontos. É preciso que as pessoas saibam fazer a leitura da actual conjuntura. Hoje vivemos um momento muito complicado, com constantes manipulações e a questão de Cabinda é uma questão séria por causa do seu petróleo. Devido a isso há sempre grandes manipulações estrangeiras. É um problema sério, é um problema delicado. Nós somos vítimas de grandes manipulações estrangeiras e esta situação provoca uma certa frieza nas pessoas. Por isso peço ao povo para ter calma, estar confiante, separar a mentira da verdade. Onde estou agora não estou sozinho e estou a fazer tudo para estabelecermos diálogo com Angola», diz ainda António Bembe.

Na mensagem de ano novo ao povo cabinda, na qualidade de presidente do FCD, o líder da FLEC fazia alusão a possíveis divergências no seio do movimento independentista, alertando contra novas divisões.

«A paz é imprescindível para o nosso povo e é só com o diálogo que a poderemos conseguir. Consideramos que o momento já não é mais para intrigas nem discrepâncias entre nós. Temos grandes desafios a fazer face e para o efeito a unidade é imperiosa. No passado vivemos suspeições, críticas infundadas e acusações injustificadas. Cremos que tivemos todos a oportunidade de constatar que tais práticas só atrasaram a luta e os seus objectivos (...) Não devemos permitir nem aceitar mais que alguém nos distraia ou nos meta de novo na confusão», escrevia Bembe.

Na edição de hoje, o «Ibinda» comenta que as posições de Bembe suscitaram vários debates sobre a estratégia do FCD para 2006 e o reposicionamento da FLEC no novo contexto geopolítico mundial, tornando assim inevitável uma reunião extraordinária do Nkoto Likanda (fórum do povo cabinda) em que participam representantes da FLEC, da Igreja e da sociedade civil.

No contexto deste debate, a Mpalabanda - Associação Cívica de Cabinda (MACC) emitiu um comunicado de imprensa assinado pelo padre Raul Tati e por Agostinho Chicaia, em que denuncia que, «no passado, foram assaz vezes desperdiçados quer por uma indefinição do 'sentir comum' quer por um excesso do culto da personalidade, ambiente propício à formação de líderes não integrados na organização, mas acima da mesma, perdendo-se o objectivo para a qual se sacrificaram e se sacrificam tantas vidas».

«A Mpalabanda, diante desta situação dramática e angustiante, propõe, no mais curto espaço de tempo, uma reunião extraordinária do Nkoto Likanda para tomarem as decisões que se impõem», propõem os autores do comunicado.

«Temos o dever de respeitar o processo de Helvoirt Emmaus, de preservar e assumir os nossos compromissos e promessas com o povo de Cabinda», disse também ao «Ibinda» Jacques Gieskes, secretário permanente do Bureau Político da FLEC, que defende igualmente a realização de uma reunião do Nkoto Likanda.

Neste contexto, 2006 será pautado pela definição da estratégia e da metodologia a seguir pelo FCD e pela FLEC, no quadro do complexo cenário político da região onde Cabinda está inserida, através do Conselho Nacional do Povo Cabinda, conclui o «Ibinda».


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