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Macário Lembe substitui Bento Bembe na direcção da FLEC
- 6-Feb-2006 - 19:40
O presidente da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), Nzita Henriques Tiago, nomeou Macário Lembe novo secretário-geral do movimento, afastando Bento Bembe da direcção e da presidência do Fórum Cabindês para o Diálogo.
Segundo um comunicado hoje recebido, Bento Bembe passa a assumir funções de conselheiro político e diplomático da presidência da FLEC.
O Fórum Cabindês para o Diálogo vai manter-se como órgão representativo do povo de Cabinda para o diálogo com o Governo de Angola, mas o seu funcionamento vai passar a estar assegurado por António Nzita Mbemba, secretário-executivo do fórum, segundo o decreto da presidência da FLEC.
As alterações na estrutura orgânica da FLEC, decididas no passado fim-de-semana, ocorrem depois de Bento Bembe ter garantido em entrevista ao Ibinda.com não ter sido corrompido por Angola.
Bento Bembe desapareceu misteriosamente da Holanda, no passado mês de Novembro, pouco antes de um tribunal holandês recusar a sua extradição para os Estados Unidos.
O antigo líder do movimento independentista foi detido em Junho passado em Roterdão pela Interpol, na sequência de um mandado de captura apresentado pelos Estados Unidos, quando entrava na sede da Organização das Nações e Povos para estabelecer contactos visando encontrar uma solução pacífica para o conflito de Cabinda.
O desaparecimento de Bento Bembe "motivou rumores", nomeadamente depois deste ter reconhecido a intervenção do Governo de Angola junto do tribunal holandês a seu favor, refere o jornal digital Ibinda.com.
No entanto, Bento Bembe garantiu ao referido jornal que não foi "corrompido por Angola" e não havia "nenhuma crise na FLEC".
A FLEC surgiu em 1963 advogando a independência de Cabinda e após várias cisões, os dois principais movimentos - FLEC/FAC, de Nzita Tiago e FLEC-Renovada, liderada por António Bento Bembe - fundem-se e criam um governo exilado em França, presidido por Nzita Tiago.
Cabinda, responsável por cerca de 90 por cento da produção petrolífera de Angola, é palco desde 1975 de uma luta armada independentista liderada pela FLEC, que alega que o território é ainda um protectorado português, como ficou estabelecido no tratado de Simulambuco, em 1885.
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