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Secretário-executivo insatisfeito com nível de cooperação
- 8-Feb-2006 - 14:26
O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Luís Fonseca, mostrou-se hoje "insatisfeito" com o nível de cooperação dos Estados membros da comunidade, criada há dez anos, mas apelou à sua melhor coordenação.
"A CPLP continua forte, mas estou insatisfeito com a cooperação, na medida em que acredito que é possível fazer mais e melhor coordenação entre os membros", disse Luís Fonseca aos jornalistas no final de um encontro com a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Alcinda Abreu.
O secretário-executivo da CPLP iniciou hoje uma visita de três dias a Moçambique, para coordenar uma campanha de fundos para as vítimas das calamidades naturais e analisar com os governantes do país a cooperação dos dez anos da comunidade e perspectivar a próxima cimeira dos chefes de Estado da organização, agendada para meados de Julho deste ano.
Criada em 1996, a CPLP tem sido criticada por supostamente não trazer resultados palpáveis para o desenvolvimento dos países membros, apesar de ter rubricado acordos em várias áreas, visando o seu desenvolvimento.
O diplomata cabo-verdiano reconheceu o facto, mas destacou o avanço da CPLP em vários domínios, nomeadamente no concernente à solidariedade entre os povos.
Fonseca descreveu como "positivo" o apoio prestado por Portugal e Brasil perante crises dos restantes países membros da comunidade, destacando o recente auxílio do governo português às vítimas da seca em Moçambique, que afecta 850 mil pessoas.
"A CPLP é aquilo que os Estados fizeram e os mesmos têm as suas limitações, pois a maioria encontra-se em estado de desenvolvimento baixo", justificou.
Questionado sobre a eventualidade da assinatura de um acordo de livre circulação na comunidade, o secretário-executivo da CPLP respondeu que a concretização deste objectivo "dependerá da vontade política dos países".
"A abolição de vistos dependerá da vontade política dos países", disse Fonseca, defendendo que ao avançar com esta iniciativa a CPLP deverá respeitar os acordos unilaterais já existentes entre os Estados membros com restantes países do mundo.
"Mas - assinalou - já existem acordos que vão facilitar a circulação de algumas pessoas, como intelectuais e doentes dentro da CPLP".
A ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros, Alcinda Abreu, também defendeu o "reforço" da cooperação entre os países membros da CPLP e reconheceu que Moçambique "tem recebido contribuições significativas à medida da capacidade de cada Estado" da comunidade.
Hoje, o secretário-executivo da CPLP procedeu à entrega de 2.500 euros ao moçambicano Zacarias Chemane, vencedor do concurso de criação do logótipo que vai figurar nas festividades do 10º aniversário da organização.

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