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  CPLP
«Conflito com militares não atrapalhará visita de Sampaio»
- 16-Feb-2006 - 22:22


O primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, garantiu hoje à Agência Lusa que o conflito com os militares "não vai atrapalhar a visita do Presidente Jorge Sampaio" a Timor- Leste e "até será oportuna" para encontrar uma solução para a crise.


Numa entrevista concedida em Lisboa, onde se encontra em visita de trabalho, Mari Alkatiri explicou que a presença de Jorge Sampaio no Centro de Instrução das Falintil-Forças de Defesa de Timor- Leste, precisamente o centro da revolta pacífica dos militares, "facilitará o encontrar de uma solução".

Jorge Sampaio escolheu Timor-Leste para a sua última viagem ao exterior como Presidente da República, de 21 a 23 deste mês.

A crise militar em Timor-Leste foi desencadeada no passado dia 08 pelo abandono de cerca de 25 por cento dos efectivos dos quartéis.

Pouco mais de 220 dos 404 militares já regressaram à instituição e os restantes têm-se recusado a responder aos sucessivos apelos.

"O conflito não vai atrapalhar a visita do Presidente Jorge Sampaio, esta até será oportuna, porque os militares sentirão que também a atenção internacional está virada para eles, o que facilitará o encontrar de uma solução", disse o chefe do Governo timorense.

"Trazer guerrilheiros e querer fazer deles forças profissionais e aquartelá-los não é fácil", explicou.

"Eles estão convictos de que são a força de defesa e segurança. A verdade é que um Estado tem a defesa e tem a segurança, e a segurança interna deve ser garantida pela polícia. Agora é preciso encontrar, para além dos treinos, uma ocupação para as Forças Armadas em tempo de paz", acrescentou Alkatiri.

Num encontro que teve na quarta-feira com o ministro da Defesa português, Luís Amado, o primeiro-ministro timorense solicitou "assistência para profissionalizar ainda mais" as Forças Armadas do seu país.

Alkatiri pretende, igualmente, que Portugal preste apoio para o desenvolvimento da marinha timorense.

"Começámos a emitir as primeiras licenças de pesca e temos de poder controlar um pouco melhor as nossas águas", referiu.

"Não temos especialistas nesta área, precisamos de apoio para não cometermos os mesmos erros que, na minha longa estadia no exílio, vi cometer a outros países. Precisamos de assistência técnica para não começarmos de cima para baixo e ficarmos com uma força sem eficácia", adiantou.

Alkatiri aproveitou para anunciar que o Chefe de Estado timorense, Xanana Gusmão, pretende visitar Portugal proximamente, depois da tomada de posse de Aníbal Cavaco Silva, mensagem que transmitiu ao Presidente eleito português, também na quarta-feira, num encontro de 40 minutos no palácio de Queluz.

O chefe do Governo timorense deseja que seja Timor-Leste um dos primeiros países que Cavaco Silva visite oficialmente, tendo este, segundo Alkatiri, "reafirmado" a sua posição de aprofundar as relações ao nível da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

"Todos nós temos duas fronteiras, a geográfica e física e a histórica e cultural que é a CPLP. E Timor-Leste, estando situado geograficamente onde está, rodeado de países que estão a experimentar um ritmo de desenvolvimento muito forte, poderá até servir como um entreposto para a cooperação dos países da CPLP com a região", expressou Alkatiri.

Para isso, o primeiro-ministro timorense pediu "uma certa audácia" aos empresários portugueses para "investir pensando a médio prazo".

A vontade das autoridades timorenses de estreitar ainda mais os laços entre Díli e Lisboa passa pelo ensino da língua portuguesa em Timor-Leste.

"Estou optimista de que dentro dos próximos cinco anos vamos afirmar o português, no mínimo nas escolas e na Administração Pública", disse Alkatiri.

No entanto, o primeiro-ministro timorense não deixa de ter um pensamento crítico em relação à forma como Portugal tem lidado com o ensino da língua portuguesa no seu país.

"Estamos a procurar, através de mecanismos administrativos, fazer com que o uso da língua portuguesa seja generalizado o mais rapidamente possível. Mas é preciso que, nos próximos cinco, dez anos, o ensino da língua portuguesa em Timor-Leste sofra uma mudança de estratégia", explicou.

"Deve entender-se que se está a ensinar português a pessoas que não sabem a língua e, portanto, deve ser ensinado como segunda língua. O que tem sido feito até agora é levar os professores portugueses a ensinar directamente nas escolas, o que é complicado", disse.

"É preciso começar a entender que isto é uma opção política, de cariz histórico e de afirmação da identidade do nosso povo, mas agora temos de encontrar os processos mais adequados para ensinar a língua, até que se transforme na primeira língua. É preciso que os métodos de ensino se adequem à realidade", justificou.


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