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Independência marcou história recente de Portugal, diz Cravinho
- 16-Feb-2006 - 22:27
O secretário de Estado João Gomes Cravinho considerou hoje, na cerimónia de lançamento do livro do primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, que "a independência de Timor-Leste marcou a história recente de Portugal".
Cravinho fez o elogio do livro "Timor-Leste - O Caminho do Desenvolvimento" (Lidel), colecção de 42 discursos de Alkatiri como chefe do Governo, considerando que "traz de novo à memória aquele momento ímpar", ao mesmo tempo que recorda aos portugueses a sua "universalidade".
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação esteve no lançamento da obra no salão nobre da reitoria da Universidade de Lisboa em representação do chefe da diplomacia portuguesa, Diogo Freitas do Amaral.
Para uma sala cheia de altas individualidades, João Cravinho sublinhou que a independência de Timor-Leste "é sinal e símbolo para o mundo de que com a vontade da comunidade internacional e a vontade inquebrantável de um povo é possível fazer viver um sonho".
"O exemplo de Timor-Leste ensinou muito ao mundo, tanto no ponto de vista dos ideais visionários, como no da aplicação concreta" desses mesmos ideais, acrescentou o secretário de Estado.
"Quando olhamos com a distância de vários anos não podemos deixar de ficar espantados com esta extraordinária gesta", disse Cravinho, aproveitando para renovar os votos de que "Portugal continuará ao lado de Timor-Leste".
Mário Soares, que escreveu o prefácio do livro, Maria Barroso, o general Lemos Pires, último governador português de Timor, o ex- presidente da Câmara do Porto, Fernando Gomes, Jorge Miranda, José Mattoso, Adriano Moreira, entre outras figuras, marcaram presença num lançamento concorrido, onde havia ainda muitos timorenses.
Falando de improviso, Mari Alkatiri aproveitou para lembrar que quando aceitou ser primeiro-ministro o fez disposto a assumir medidas impopulares, mas necessárias, e a governar não para ser reeleito, "mas para criar um Estado".
"A prioridade foi dar vida e cultura institucionais ao Estado", embora isso não tivesse sido "entendido por quem queria soluções rápidas", os mesmos que "estavam habituados às oferendas do Governo de Suharto (Presidente indonésio durante a ocupação)", disse Alkatiri.
Foi de certa forma para ultrapassar esse problema que, a determinada altura, o Governo timorense resolveu "instituir a governação aberta", para "começar a conquistar a compreensão do povo" e explicar o funcionamento e a importância da Administração Pública, acrescentou.
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