Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Cultura
|
|
CDS/PP quer que Governo divulgue medidas para a gripe das aves
- 19-Feb-2006 - 21:45
O presidente do CDS/PP, Ribeiro e Castro, defendeu hoje que o Governo deve divulgar as medidas previstas para enfrentar uma eventual entrada da gripe das aves em Portugal, "evitando que se gere o pânico na população".
O líder centrista falava a propósito das últimas notícias sobre a propagação do vírus H5N1, segundo as quais foi detectado em aves selvagens na Alemanha, Áustria, Itália, França e Grécia.
"A opinião pública portuguesa deve ser esclarecida sobre o que o Governo do país está a fazer para lidar com a situação, uma vez que o vírus se está a aproximar" de Portugal, disse o dirigente.
Ribeiro e Castro considerou importante que o Governo divulgue tanto as medidas de saúde pública como as específicas para o sector agrícola.
"Alguns países da União Europeia já pediram ajudas para o sector avícola e queremos saber se o Governo vai fazer o mesmo ou, então, que medidas alternativas pretende tomar", instou o presidente dos centristas.
Os ministros da Agricultura da União Europeia (UE) discutem segunda-feira em Bruxelas a situação da gripe das aves para avaliar a situação nos países comunitários atingidos, dividindo-se entre os que querem vacinar os animais e os que pretendem ajudas.
Para prevenir a propagação da doença às aves domésticas, França e Holanda pretendem vacinar os seus animais, mas a Comissão Europeia duvida da eficácia da medida, uma vez que, com pouco controlo, pode proporcionar a propagação da doença e dificultar a detecção entre as aves vacinadas.
Entre as medidas já aprovadas por Bruxelas, está o abate obrigatório de todas as aves domésticas caso seja detectado um caso numa exploração, onde será fixada uma zona de protecção (três quilómetros ao redor do local) e outra de vigilância (num raio de 10 quilómetros), sendo proibida a saída das aves e restringido o comércio de carne e de outros produtos avícolas, como os ovos.
Os especialistas comunitários temem um agravamento da situação da doença nas próximas semanas, altura em que começam os movimentos migratório das aves selvagens, que se acredita serem as responsáveis pela propagação do H5N1.
Na última quarta-feira, o ministro da Agricultura português afirmou que "o Governo está vigilante mas não preocupado" com os casos de gripe das aves na Europa e congratulou-se com a aprovação do financiamento comunitário para combater a doença.
O titular da pasta da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva divulgou naquela data que Bruxelas aprovou o plano de vigilância português e o seu financiamento com 72 mil euros.
Jaime Silva recordou que as aves contaminadas na Europa são cisnes selvagens cujas rotas migratórias não passam por Portugal.
Também a sub-directora geral da Saúde, Graça Freitas, anunciou que Portugal manter-se-á em nível três de alerta pandémico.
Esta fase de alerta pandémico é definida pela preparação para situações em que "existe infecção humana com um novo subtipo do vírus, mas não foi detectada transmissão pessoa-a-pessoa ou, no máximo, houve situações de transmissão para contactos próximos".

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|