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Jorge Sampaio dá aula de Ciência Política a políticos e estudantes
- 22-Feb-2006 - 14:34
A consolidação da democracia e a construção do Estado de Direito em Timor-Leste constituíram os vértices das intervenções de Jorge Sampaio, hoje, em Díli, no segundo dia da sua visita oficial de três dias a Timor-Leste.
Primeiro, perante uma plateia de dirigentes partidários, Jorge Sampaio, socorrendo-se do exemplo português, partilhou o que chamou de "reflexões" para o desenvolvimento da democracia, evocando, designadamente, a responsabilização colectiva na construção de um Estado de Direito.
Depois, perante centenas de estudantes e professores da Universidade Nacional de Timor-Leste, proferiu uma Oração de Sapiência aos Candidatos à Graduação, na qual abordou a democracia do duplo ponto de vista da experiência portuguesa na construção de um regime estável de democracia pluralista e da experiência timorense.
Na primeira intervenção, Sampaio defendeu a necessidade de criar mecanismos que assegurem a aproximação entre eleitores e eleitos, "numa aprendizagem constante", que contemple um "aperfeiçoamento contínuo", porque, recordou, a democracia é o "menos imperfeito de todos os regimes políticos", e é também indispensável para o desenvolvimento.
No encontro com os estudantes e professores universitários, ocasião em que condecorou o reitor da UNTL, Benjamim Corte-Real, com o título de Grande Oficial da Ordem do Mérito, o presidente português aprofundou o tema, elegendo Timor-Leste como um "interessante caso de estudo".
Comparando as experiências portuguesa e timorense, Sampaio alertou para a necessidade de os actores políticos timorenses evitarem a conflituosidade, a instabilidade e a falta de transparência na governação.
"Importa reforçar sempre a vontade colectiva de agir com continuidade e persistência, sem nunca nos resignarmos nem desistirmos", frisou.
"O importante - advogou - é olhar para o futuro, não ignorando nem os erros cometidos, para não os repetirmos, nem os problemas que adiámos e que temos obrigação de resolver, afrontando os desafios que, neste tempo de aceleração, não esperam por nós".
Ao mesmo tempo que intervinha, as suas palavras, traduzidas para tétum, a segunda língua oficial de Timor-Leste, eram projectadas em dois grandes ecrãs, o que permitia à assistência menos familiarizada com a língua portuguesa acompanhar o seu discurso.
A parte da manhã deste segundo dia terminou com um encontro do chefe de Estado português com o primeiro-ministro Mari Alkatiri, em que participaram ainda, pelo lado português, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, e, do lado timorense, os ministros dos Negócios Estrangeiros, da Administração Estatal, Plano e Finanças, Educação e Cultura, e da Saúde.
No final, Jorge Sampaio condecorou Mari Alkatiri com a Grã- Cruz da Ordem do Infante, pelo seu papel no reforço das relações com Portugal e pelo contributo, "persistente e determinado", em prol da afirmação de Timor-Leste no mundo, designadamente na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

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