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Portugal e Bulgária desmentem pressões sobre Angola
- 8-Mar-2003 - 18:02
Portugal e Bulgária desmentiram hoje que estejam pressionando Angola para que apóie uma nova resolução das Nações Unidas autorizando um ataque ao Iraque, como noticiou o jornal búlgaro "24 Tchassa".
"O assunto nem sequer foi abordado no encontro" que mantiveram sexta-feira em Lisboa os ministros dos Negócios Estrangeiros português, António Martins da Cruz, e búlgaro, Solomon Passy, disse à Lusa o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Fernando Lima.
Segundo o porta-voz, os dois ministros "disseram quais são as suas posições" sobre a crise iraquiana e "trocaram informações sobre contatos que mantiveram com outros dirigentes". Na entrevista coletiva, sexta-feira, Martins da Cruz e Solomon Passy falaram sobre a proximidade das posições de Portugal e da Bulgária sobre a crise iraquiana, assentadas em princípios como "respeito pela paz", "necessidade de esgotar todas as possibilidades de uma resolução pacífica" e "responsabilidade do Conselho de Segurança da ONU nesta matéria".
Sobre a eventualidade de uma nova resolução autorizando uma intervenção militar, o ministro búlgaro, cujo país é membro não permanente do Conselho de Segurança, explicou que seu país só tomaria uma decisão "depois de ouvir o relatório de Hans Blix", que ainda não havia sido divulgado.
Disse ainda que a decisão tomada pelo Parlamento búlgaro em fevereiro "é muito clara" e contempla "o apoio da Bulgária a uma guerra, se ela for inevitável".
Martins da Cruz sublinhou que Portugal não é membro do Conselho de Segurança e por isso "não tem que se pronunciar". Mas, disse que, "se há membros que acham útil apresentar uma segunda resolução, Portugal só pode estar de acordo", uma vez que "há diferentes sensibilidades" naquele órgão das Nações Unidas a propósito da crise iraquiana.
Em Sofia, o governo búlgaro desmentiu também a notícia do "24 Tchassa". "O caminho Washington-Nova York-Lisboa-Luanda é demasiado longo para ser percorrido", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros búlgaro.
Na edição de hoje, o jornal "24 Tchassa" noticiou que Sofia e Lisboa tinham "um plano comum para que Angola apoiasse no Conselho de Segurança da ONU um eventual ataque ao Iraque".
Segundo o jornal búlgaro, Passy teria sido encarregado pelos Estados Unidos para funcionar como intermediário nas pressões sobre Angola, a serem diretamente exercidas por Portugal, antiga potência colonial daquele país da África Austral.
Angola é um dos atuais membros não permanentes do Conselho de Segurança que não definiram ainda uma posição quanto à crise no Iraque.
No debate de sexta-feira nas Nações Unidas, o vice- ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, Jorge Chikoti, afirmou que a ONU "devia esgotar todos os meios diplomáticos para conseguir o desarmamento" do Iraque.

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