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  Entrevista
Holden Roberto acusa MPLA por atrasos na convocação do congresso
- 17-Mar-2006 - 13:52


O presidente da FNLA, Holden Roberto, assegurou estar a desenvolver "todos os esforços" para convocar o congresso que vai eleger a nova direcção do partido, acusando o MPLA e o Governo de inviabilizarem a reunião.


"O congresso ainda não teve lugar porque o MPLA e o seu Governo ainda gerem a nossa conta bancária", afirmou o líder histórico da FNLA, salientando que o partido não tem acesso às verbas necessárias para a preparação do congresso.

Apesar das dificuldades, Holden Roberto assegurou que estão a ser feitos "todos os esforços no sentido do congresso se realizar o mais rapidamente possível".

Na intervenção que proferiu quarta-feira nas comemorações do 45/o aniversário do início da luta armada, hoje divulgada em Luanda, o presidente da FNLA acusou Lucas Ngonda, vice-presidente do partido, de ser o responsável pelo bloqueio das contas bancárias.

"Todos seguiram a entrevista televisiva de Lucas Ngonda em que ele declarou ter ordenado ao Governo para bloquear a nossa conta", afirmou.

Os atrasos sucessivos na convocação do congresso da FNLA estão da origem das crescentes divisões internas no partido, que culminaram no início desta semana com a realização de uma reunião do Comité Central, convocada à revelia de Holden Roberto.

Na reunião, que contou com a presença de mais de duas centenas de membros deste órgão, foi decidido afastar Holden Roberto da liderança, que foi interinamente entregue a Lucas Ngonda, tendo sido marcado o congresso para finais de Maio.

A facção afecta a Holden Roberto, através de Ngola Kabango, vice-presidente do partido, já considerou a reunião ilegal e as suas decisões nulas, argumentando que, nos termos dos estatutos do partido, as reuniões dos órgãos de direcção apenas podem ser convocadas pelo presidente.

No discurso que proferiu nas comemorações do aniversário da data que a FNLA considera ser o início da luta armada em Angola (15 de Março), Holden Roberto considerou que a libertação do país ainda não foi alcançada, porque muitos angolanos ainda vivem sem o mínimo de condições.

"Angola não é só Luanda, o resto de Angola está transformado num deserto sem esperança e sem remédio à vista. Faltam hospitais e escolas, não há meios de transporte", afirmou.

Para Holden Roberto, as próximas eleições, ainda sem data marcada, serão "uma oportunidade para os angolanos, com a maturidade necessária para um julgamento do Governo do MPLA, darem uma nova direcção ao país".

O presidente da FNLA acusou o partido no poder de "arrastar de ano para ano o calendário eleitoral", salientando que "a maioria dos angolanos vai adormecendo nesse abandono", pelo que considerou ser necessário que a FNLA faça "um apelo ao despertar dos mais sonolentos".

"É preciso que se diga que a democracia iniciada em 1992 é um fruto que cresceu, amadureceu e está a cair de podre. Não existe no mundo uma democracia que se contente com uma eleição que conta para sempre", afirmou.

Para Holden Roberto, Angola vive actualmente uma "democracia nominal, que se arrisca a converter numa ditadura de uma minoria cristalizada que é o MPLA".

"Está na altura de mudar a fotografia, de voltar a dar a palavra aos eleitores", frisou, acrescentando que a FNLA "quer eleições em 2006, como foi prometido várias vezes pelo Presidente da República".

A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), um dos partidos signatários dos Acordos do Alvor, é a quarta força política na Assembleia Nacional, com cinco deputados eleitos.


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