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ONU acarinha realização de Estados-Gerais para estudar crises
- 5-Apr-2006 - 18:14
O representante do secretário-geral da ONU em Bissau afirmou hoje que a comunidade internacional vê com bons olhos uma conferência com todos os quadrantes da sociedade guineense para procurar consensos sobre os principais problemas do país.
"É uma ideia que, se for acarinhada e assumida por todos, sobretudo pela classe política, poderá traçar caminhos para ajudar o país a ultrapassar a crise", disse João Bernardo Honwana à margem de uma reunião realizada hoje em Bissau com os partidos políticos.
"É preciso também sublinhar a importância da ideia, pelo facto de não ser uma iniciativa da ONU, nem da CPLP e nem da CEDEAO. É uma ideia de guineenses, filhos do chão da Guiné-Bissau", destacou Honwana em declarações à imprensa.
Além do representante do secretário-geral da ONU, estiveram na reunião os embaixadores residentes da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e representantes de 13 forças políticas guineenses.
Em Março último, um grupo de quadros de diferentes partidos e de organizações da sociedade civil lançou a iniciativa "Estados-Gerais", destinada a encontrar "pontos de convergência" para a solução das sucessivas crises, com vista à criação de um Pacto Nacional de Estabilidade.
À frente da iniciativa está Idrissa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), uma pequena formação política sem representação parlamentar, mas que tem na convergência e busca de consensos entre os guineenses o principal objectivo da sua acção programática.
Para Idrissa Djaló, os "Estados-Gerais", a primeira iniciativa do género no país, visa levar os diferentes sectores guineenses, do politico ao empresário, do religioso ao chefe tradicional, passando pelas forças armadas, a pronunciarem-se sobre as causas das permanentes clivagens e as formas para superá-las.
"Os 'Estados-Gerais' são uma via que pode levar os guineenses a encontrar formas de resolver os problemas políticos, económicos e sociais do país. Mas os promotores da ideia não têm as soluções acabadas e, por isso, pretendem ouvir toda a gente à volta de uma mesa", indicou Idrissa Djaló.
Os promotores da iniciativa pretendem envolver as diferentes sensibilidades, promover discussões "serenas" para atingir pólos de convergência, num exercício em que se conta com a presença de todos, desde o Presidente ao simples cidadão.
Fazem parte do grupo de trabalho nomes como Faustino Imbali, ex-primeiro-ministro, João José Silva Monteiro, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Carlos Vamain, ex-ministro da Justiça, Armando Tchobá dos Santos, ex-ministro da Presidência do Conselho de Ministros e da Comunicação Social, e vários quadros ligados ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP).
Sem um horizonte temporal definido para a conclusão dos trabalhos, os "Estados-Gerais" deverão arrancar com uma campanha de sensibilização em que serão anunciadas as iniciativas que vão ser levadas a cabo, nomeadamente os ateliers e os debates sobre diferentes temas.
A iniciativa, que terá o chefe de Estado guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, como presidente de honra, alargar-se-á a todo o país, embora as primeiras acções decorram em Bissau.

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