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Novo Primeiro-Ministro promete mudar o país rumo ao progresso
- 22-Apr-2006 - 14:10
O novo primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Tomé Vera Cruz, prometeu cumprir as promessas da campanha eleitoral de modo a "mudar o país" rumo ao desenvolvimento sócio-económico desejável.
Tomé Vera Cruz falava na cerimónia em que tomou posse, juntamente com todo o executivo, presidida pelo chefe de Estado são- tomense, Fradique de Menezes, na presença do governo cessante da ex- primeira-ministra Maria do Carmo Silveira.
No acto foi notória a ausência dos líderes máximos dos partidos da oposição parlamentar, designadamente Guilherme Posser da Costa, do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), e Patrice Trovoada, da Acção Democrática Independente, que se fizeram representar por figuras secundárias, bem como da Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Alice de Carvalho.
Sustentado pela coligação Movimento Democrático Força da Mudança - Partido da Convergência Democrática (MDFM-PCD), vencedora das legislativas de 26 de Março, com maioria simples, o governo de Tomé Vera Cruz foi constituído quinta-feira, por decreto presidencial, sem qualquer acordo parlamentar que garanta a sua sustentabilidade governativa.
Tendo apelado ao envolvimento de todos os são-tomenses, sem discriminação partidária, religiosa ou de classe social, na política de desenvolvimento sócio-económico do país, Vera Cruz sublinhou que "é tempo de mudar", como se dizia durante a campanha e no programa eleitoral da coligação.
Além de ter defendido uma mudança sem excluir ninguém, o novo primeiro-ministro são-tomense desejou "êxitos na vida" aos membros do governo cessante e garantiu que o novo executivo pretende ser "de todos os são-tomenses e para todos os são-tomenses".
Entre as acções essenciais a desenvolver pelo novo executivo, Tomé Vera Cruz destacou a reforma do Estado, a consolidação da democracia, o crescimento económico, solidariedade, redução da pobreza e a inovação tecnológica.
"Com tais objectivos estratégicos, o governo preconiza essencialmente, um aumento sustentado do rendimento e da qualidade de vida dos são-tomenses", sublinhou.
Tomé Vera Cruz disse que o governo da coligação MDFM/PCD pautará a sua acção governativa em princípios "sagrados", citando nomeadamente um poder judicial "forte", respeito pela dignidade humana, democracia e Estado de direito, comunicação social como pilar da democracia e equidade na distribuição da riqueza.
Além de prometer " transparência e honestidade" nas acções governativas, Vera Cruz prometeu adoptar uma política virada para as comunidades são-tomenses no estrangeiro, levando-as a depositar confiança no país e contribuir para o processo de desenvolvimento.
No âmbito da política externa e cooperação, o primeiro- ministro defendeu o reforço de relações com os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), numa perspectiva de alargar novas áreas de intervenção.
No quadro africano, disse que as acções deverão orientar-se para a manutenção de um "clima de respeito mútuo e na preservação de um bom relacionamento com países vizinhos e amigos".
O governo de Tomé Vera Cruz tomou posse três dias depois do Tribunal Constitucional ter proclamado a vitória da coligação MDFM-PCD nas últimas legislativas, ao obter 23 dos 55 lugares do parlamento de São Tomé e Príncipe.
O segundo partido mais votado foi o MLSTP-PSD, que estava no poder e conquistou 20 deputados, seguido da ADI, com 11 Lugares e o Movimento Novo Rumo com uma única representação parlamentar.
O XI governo constitucional hoje empossado tem uma vice- primeira-ministra, Maria Tébus, e 12 ministérios. Tomé Vera Cruz e Maria Tébus acumulam também as pastas da Comunicação Social e Integração Regional, e do Plano e Finanças, respectivamente.
Das restantes pastas, três foram atribuídas a mulheres: Cristina Dias (Economia), Maria da Costa Carvalho (Trabalho, Solidariedade, Mulher e Família) e Maria de Fátima Leite (Educação, Cultura, Juventude e Desporto.
Do anterior executivo transitou Ÿscar de Sousa, figura próxima do presidente da República, que mantém a pasta da Defesa e Ordem Interna. O governo inclui exclusivamente figuras dos dois partidos da coligação, MDFM ou PCD.

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