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Ramos Horta enaltece apoios de Portugal e da CPLP
- 19-Mar-2003 - 9:50
O ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação timorense, José Ramos Horta, destacou em Genebra a contribuição de Portugal e dos restantes membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a independência de Timor-Leste.
"Na minha primeira intervenção como ministro timorense, não quero deixar de agradecer a Portugal e a todos os países da CPLP que estiveram ao nosso lado durante os anos negros, em que apenas alguns poucos idealistas se atreviam a sonhar com o fim do pesadelo", afirmou.
José Ramos Horta discursava na 59ª sessão anual da Comissão dos Direitos Humanos da ONU, em que Timor-Leste participou pela primeira vez como país independente.
Timor-Leste é o mais recente membro da CPLP, que reúne ainda Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Durante a sessão anual, a Comissão vai apreciar um relatório sobre a situação dos direitos humanos em Timor-Leste, país que se tornou independente em 20 de Maio do ano passado, depois de 24 anos sob ocupação indonésia.
Salientando o facto de estar perante a Comissão como "representante do mais novo membro das Nações Unidas", Ramos Horta enalteceu também o papel da União Europeia na defesa dos direitos humanos em Timor-Leste e o apoio que a comunidade internacional tem dado para a reconstrução do país.
No seu discurso, Ramos Horta salientou que o governo de Díli continua a lutar pelo julgamento dos responsáveis pelos crimes contra a humanidade cometidos em Timor-Leste em 1999, tendo por base o respeito pelos Direitos do Homem e a cooperação com o governo indonésio.
No plano internacional, Ramos Horta elogiou os esforços dos governos dos Estados Unidos e do Reino Unido para solucionar o conflito entre Israel e a Palestina, numa alusão ao plano de paz para o Oriente Médio sugerido recentemente por Washington e Londres.
Ramos Horta aproveitou a ocasião para saudar a presença na sessão do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que administrou transitoriamente Timor-Leste até à independência e foi o representante especial do Secretário-Geral da ONU no território.
A Sérgio Vieira de Mello, Ramos Horta transmitiu saudações especiais do presidente da República timorense, Xanana Gusmão, do presidente do Parlamento Nacional, Francisco Guterres, do primeiro-ministro, Marí Alkatiri, e do administrador apostólico das dioceses de Díli e Baucau, D. Basílio do Nascimento.
Presidida pela embaixadora Najat Al-Hajjaji, da Líbia, a 59ª sessão anual da Comissão dos Direitos Humanos, decorre desde segunda-feira no Palácio das Nações, sede da ONU em Genebra, e prolonga-se até o dia 25 de Abril.

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