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  Entrevista
Portugal acompanha situação com atenção, afirma o Governo
- 5-May-2006 - 17:23


Portugal continua a acompanhar a situação em Timor-Leste "com atenção", através do gabinete de crise activado há uma semana em Lisboa, disse hoje à Lusa o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.


Em Díli, a embaixada de Portugal mantém a recomendação para que os cidadãos portugueses evitem deslocações nocturnas e permaneçam nas suas residências, divulgada por SMS na sexta-feira passada quando se verificaram confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança.

Segundo o adido de segurança da embaixada, estão previstas "reuniões de esclarecimento" na segunda-feira com professores e outros portugueses residentes fora da capital, que deverão chegar a Díli este fim-de-semana.

Posteriormente, este tipo de reuniões será alargado aos restantes cidadãos portugueses, disse o tenente-coronel Francisco Matos Sousa.

Cerca de 400 portugueses - sobretudo professores, mas também pessoal diplomático, cooperantes, contratados por organizações não governamentais e religiosas, entre outros - estão inscritos no consulado português em Díli, dos quais cerca de 300 a viver na capital.

"Continuamos atentos à situação. Temos preparado, mas ainda no plano teórico - somente em última análise -, a activação de um plano de evacuação", disse ainda à Lusa o adido de segurança da embaixada portuguesa.

Até ao momento, não há registo de qualquer tipo de incidente envolvendo cidadãos portugueses.

Em declarações à Lusa em Sófia, na sexta-feira passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Diogo Freitas do Amaral, apelou à "calma e ao respeito pela legalidade democrática", acrescentando que "o Governo português tem confiança no Presidente da República, Xanana Gusmão, e no executivo de Timor para manter a tranquilidade pública e resolver os problemas".

No mesmo dia, foi anunciada a activação de um gabinete de crise em Lisboa, a funcionar na Secretaria de Estado das Comunidades, para entrar em contacto com os portugueses.

Desde o passado dia 28 que se vive em Díli uma situação de tensão, depois de uma manifestação convocada por centenas de militares contestatários ter degenerado em violência, que se estendeu a partir do Palácio do Governo a bairros dos subúrbios ocidentais da cidade, provocando oficialmente cinco mortos e mais de 80 feridos.

Hoje, o Ministério dos Negócios Estrangeiros australiano aconselhou hoje os seus cidadãos em Timor-Leste a deixarem o país dado "elevado nível de tensão", e o primeiro-ministro disponibilizou o envio de tropas, caso haja um pedido nesse sentido das autoridades timorenses.

"Certamente que espero que essa possibilidade não seja necessária. Espero que eles (o governo timorense) consigam resolver os assuntos internos", disse, em entrevista à rádio da Cruz Vermelha, o primeiro-ministro australiano, John Howard.

"A situação tornou-se difícil nos últimos dias e espero que estabilize", acrescentou.

Também o Departamento de Estado norte-americano pediu na quinta-feira ao seu pessoal diplomático não essencial e respectivas famílias residentes em Timor-Leste para deixarem o país, à semelhança do Ministério dos Negócios Estrangeiros neozelandês que aconselha os seus cidadãos a adiarem "deslocações não urgentes" para Timor-Leste e, aos que se encontram em Timor-Leste para que deixem o país.

Embora não se registem actos de violência desde sábado, mais de 70 por cento da população residente em Díli abandonou a capital nos últimos dias, sobretudo nas últimas 48 horas, disse hoje fonte das Nações Unidas à Lusa em Díli.

Em comunicado enviado à Agência Lusa, o gabinete do primeiro- ministro confirma que algumas pessoas decidiram hoje partir para o interior do país, "mas nada que se compare com o caudal de ontem (quinta-feira), quando milhares de pessoas abandonaram Díli, em pânico, com receio que se cumprissem os rumores que apontavam para um alegado ataque à cidade".

Nos últimos dias, receando actos de violência, milhares de timorenses têm pernoitado em instituições religiosas, escolas ou na missão da ONU, onde na quinta-feira passaram a noite cerca de 12 mil pessoas, que entretanto regressaram a suas casas.


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