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  Entrevista
Guterres quer ser alternativa a Alkatiri na liderança da Fretilin
- 11-May-2006 - 15:50


José Luís Guterres, actual embaixador de Timor-Leste na ONU, quer ser a alternativa a Mari Alkatiri na liderança da Fretilin, um combate que reconhece difícil, mas necessário para acabar com a "liderança pessoal" que tem dirigido o partido.


Por Eduardo Lobão
da Agência Lusa

"O combate é difícil, mas nada é fácil na vida", disse hoje em entrevista à Lusa, assumindo-se como candidato à liderança do partido no poder em Timor-Leste, cujo congresso está previsto para os dias 17, 18 e 19 em Díli.

"Tem-se verificado uma liderança pessoal e nós pensamos que se deve promover a equipa, instituindo a co-responsabilização e a descentralização", disse Guterres, referindo-se ao actual primeiro- ministro timorense e líder da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin).

José Luís Guterres, que se apresenta como um moderado, explica que a sua proposta política assenta numa liderança colectiva, estabelecida a partir do diálogo e na partilha de responsabilidades, por oposição ao que considera ser a liderança unipessoal que tem dirigido o partido.

"Há uma certa diferença nas duas alas - a nossa é considerada a moderada - que estão a competir (pela liderança do partido) e que passa pela forma como o poder deve ser exercido", precisou.

Em mais uma crítica a Mari Alkatiri, afirma: "Não queremos mais um governo de amigos".

"Temos que melhorar o partido e entender que a Fretilin não é dona de Timor-Leste. Os outros partidos políticos (timorenses) fazem parte deste processo de construção e nós devemos considerá-los como parceiros. Há que dinamizar um diálogo permanente com os partidos políticos, com a sociedade civil e com a Igreja, para que se construa algo que a sociedade sinta que é também sua", vincou.

Nascido em Viqueque, leste do país, há 52 anos, José Luís Guterres é um dos membros fundadores da Associação Social Democrata Timorense (ASDT), criada a 20 de Maio de 1974 e que viria a dar lugar, em 11 de Setembro do mesmo ano, à Fretilin.

Antes da entrevista à Lusa, José Luís Guterres e Jorge Teme, até há poucos meses embaixador em Camberra e que também esteve presente na conversa, reuniram-se em Baucau (leste) com o bispo D. Basílio do Nascimento.

"Fomos contemporâneos no Seminário de Dare - ele é um pouco mais velho do que eu -, e dada a situação que Timor-Leste atravessa é sempre importante ouvir as suas palavras", explicou.

Além do Bispo de Baucau, José Luís Guterres tem mantido nos últimos dias contactos com vários dirigentes, incluindo representantes da Igreja e das forças de defesa, para ajudar a encontrar uma solução para a crise que o país atravessa.

Em relação ao clima de tensão agravado pelos confrontos violentos registados em finais de Abril entre militares contestatários e forças de segurança, que resultaram em cinco mortos e dezenas de feridos em Dili, Guterres mostra-se optimista.

"De todas crises que Timor-Leste atravessou, e das quais saímos com muitas dificuldades, também saímos mais reforçados e acredito que volte a ser assim deste vez", disse.

No próximo fim-de-semana, a Fretilin reúne o seu Comité Central, que deverá confirmar as datas previstas para a realização do Congresso do partido.

Vencedora das primeiras eleições gerais realizadas no país, em 2001, a Fretilin obteve uma confortável maioria de 57,37 por cento.


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