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Nenhum professor pediu para regressar a Portugal
- 12-May-2006 - 11:57
Nenhum dos 105 professores portugueses que se encontram actualmente em Timor-Leste manifestou o desejo de antecipar o regresso a Portugal, devido à crise político-militar, disse hoje à Lusa o responsável do Gabinete de Educação da Embaixada de Portugal.
Filipe Silva acrescentou que a manutenção dos professores em Díli se deveu à fuga dos formandos nos distritos em que os docentes portugueses estão colocados.
"Nos distritos de Baucau, Viqueque, Manatuto e Liquiça, por exemplo, todos os professores portugueses já regressaram na passada terça-feira, retomando a sua rotina normal de trabalho", precisou.
Relativamente aos professores que ainda se encontram em Díli, a previsão do regresso aos respectivos distritos é para domingo, dado que a medida preventiva de segurança aplicada já não se justifica, com o gradual regresso das populações às suas casas.
"Apesar de terem estado em Díli, os professores não estiveram de férias. Com a sua presença na capital, aproveitou-se para se preparar o final do ano lectivo, devido aos exames a realizar em Julho. Isto significa que os professores já não necessitarão de interromper as acções de formação em que estão envolvidos, pelo que, se for necessário, poderão, antes dos exames, garantir uma semana extra de aulas", disse Filipe Silva.
Timor-Leste vive um período de tensão provocado por incidentes protagonizados por ex-militares que alegam discriminação por parte da hierarquia das forças armadas.
Os confrontos com as forças da segurança no fim de Abril provocaram sete mortos e o êxodo para as montanhas, nos primeiros dias, de 70 por cento da população da capital, de acordo com as Nações Unidas.
O último incidente relacionado com a crise político-militar de que há registo verificou-se há cinco dias em Gleno, no distrito de Ermera.
A capital tem vindo a registar progressivo aumento da circulação de pessoas e bens, tendo hoje o ministro dos Trabalho e da Reinserção Comunitária, Arsénio Bano, salientado em entrevista à Lusa que "Díli está a entrar na completa normalidade".

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