As Notícias do Mundo Lusófono
 Notícias de Angola Notícias do Brasil Notícias de Cabo Verde Notícias da Guiné-Bissau Notícias de Moçambique Notícias de Portugal Notícias de São Tomé e Príncipe Notícias de Timor Leste
Ir para a página inicial de Noticias Lusofonas desde 1997 director: Norberto Hossi
 Pesquisar
 
          em   
 Notícias

 » Angola
 » Brasil

 » Cabo Verde
 » Guiné-Bissau
 » Moçambique
 » Portugal
 » S. Tomé e Príncipe
 » Timor Leste
 » Comunidades
 » CPLP
 
Informação Empresarial
Anuncie no Notícias Lusófonas e divulgue a sua Empresa em toda a Comunidade Lusófona
 Canais


 » Manchete
 » Opinião
 » Entrevistas
 » Cultura
 » Desporto
 » Comunicados
 » Coluna do Leitor
 » Bocas Lusófonas
 » Lusófias
 » Alto Hama

 » Ser Europeu

Siga-nos no
Siga o Notícias Lusófonas no Twitter
Receba as nossas Notícias


Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui
Add to Google
 Serviços

 » Classificados
 » Meteorologia
 » Postais Virtuais
 » Correio

 » Índice de Negócios
 
Venha tomar um cafezinho connoscoConversas
no
Café Luso
 
  Cultura
De Cabo Verde chega (mais) um mau exemplo
- 16-Jun-2006 - 14:28

O exemplo mais acabado de intolerância política entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), contrariamente ao que se pensa e longe do que se poderia imaginar, vem (adivinhem e, se quiserem, pasmem depois!) de Cabo-Verde, a nação mais crioula do mundo.


A diplomacia cultural (o som nostálgico das mornas que os cantores arrancam ao dedilhar a guitarra em noite de paródia e lua cheia) mostra, de forma capciosa, astuta e sobranceira, à União Europeia (UE), à África e ao resto do mundo a face mais conhecida e sem fealdade que se conhece de Cabo-Verde, mas esconde (parece mentira, mas é verdade) o rosto da intolerância política que se vive neste país situado no Atlântico Médio.

É claro que, para alguns, revelar isso é como ser forçado a abrir a goela para engolir o trago forte e amargo daquilo que efectivamente acontece diariamente debaixo do Sol político cabo-verdiano.

Quem tem o desplante de exibir o seu cartão de militante do MpD (ou outro que não o PAICV) numa repartição pública corre o risco de ficar sem emprego ou ainda ser despromovido.

O grau de intolerância do PAICV em relação às outras cores políticas é tão grande e ao mesmo tempo sem tamanho que correu com quase todos os funcionários (jardineiros, copeiros, motoristas, incluindo lavadeiras) que ao tempo do MpD serviram o Palácio da Várzea.

Quando, na cidade da Praia, se recorre ao hospital Agostinho Neto e se sabe que o paciente não é do PAICV obrigam-no (a ele e aos seus acompanhantes, é claro!) a conjugar o verbo esperar no presente do indicativo, independentemente do estado clínico.

Quem neste momento goza de todos (e mais alguns) privilégios nas 10 ilhas que compõem Cabo-Verde são aqueles que, por razões de sobrevivência e, diga-se, oportunismo político, social e económico, militam no partido fundado por Amílcar Cabral.

O grau de intolerância, uma realidade bem camuflada para a União Europeia para África e para o mundo, é tão grande e medonha que aos “tambarinos” (PAICV) e aos “ventoinhas” (MpD) só falta andarem à galheta nas ruas, becos, rotundas e vielas das cidades das ilhas de Cabo-Verde.

É uma pena que não se olhe para Cabo-Verde para lá das mornas…!

jorgeeurico@noticiaslusofonas.com
16.06.2006


Marque este Artigo nos Marcadores Sociais Lusófonos




Ver Arquivo


 
   
 


 Ligações

 Jornais Comunidades
 
         
  Copyright © 2009 Notícias Lusófonas - A Lusofonia aqui em primeira mão | Sobre Nós | Anunciar | Contacte-nos

 edição Portugal em Linha - o portal da Comunidade Lusófona Criação e Alojamento de Sites Algarve por NOVAimagem