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Apesar da crise, CPLP só envia missão ao país de 3 a 6 Julho
- 22-Jun-2006 - 17:29
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) envia uma missão ministerial a Timor-Leste de 3 a 6 de Julho para analisar a situação e formas de ajuda na pacificação do país, disse hoje fonte diplomática.
Segundo a mesma fonte, a missão, que contará com delegações dos oito Estados-membros, será chefiada por Carlos Gustavo dos Anjos, ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, país que assegura actualmente a presidência da CPLP.
O Brasil também vai enviar uma missão a Timor-Leste, a nível bilateral, entre 28 de Junho e 04 de Julho, liderada pelo embaixador Pedro Motta Pinto Coelho, sub-secretário-Geral para África, Ásia, Oceania e Médio Oriente, disse ainda a fonte.
O envio da missão ministerial da CPLP foi decidido no último domingo durante uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que se realizou em Lisboa, na sede da organização.
Após esta reunião, Carlos Gustavo dos Anjos, afirmou que a missão incluirá, além de ministros, técnicos em diversas áreas que poderão contribuir para definir futuras participações da CPLP.
Também a ministra de Estado da Administração Estatal de Timor- Leste, Ana Pessoa, que representou o seu país no Conselho de Ministros, destacou a importância desta missão de solidariedade, que - disse - surge "numa altura oportuna".
Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Diogo Freitas do Amaral, destacou a importância que a CPLP deverá assumir no actual processo timorense, realçando que os Estados membros da organização deverão ter uma actuação coesa junto das Nações Unidas, visando dar orientações correctas às decisões da ONU sobre Timor- Leste.
Freitas do Amaral salientou três ideias mestras que deverão orientar a política da CPLP em relação a Timor-Leste, nomeadamente, "afastar a ideia que se trata de um Estado falhado, defender a necessidade de uma força militar e policial das Nações Unidas no país, e participar activamente nessa força através de todos os seus Estados membros".
No comunicado final, o Conselho de Ministros da CPLP condenou "as lamentáveis acções que provocaram a perda de vidas humanas" e reiterou o "apoio político às autoridade de Timor-Leste", felicitando "Portugal pelo envio de um contingente da GNR para ajudar a garantir a manutenção da ordem e tranquilidade públicas" no país.
A actual crise em Timor-Leste começou com o despedimento de cerca de 600 militares que se queixaram de alegada discriminação étnica por parte da hierarquia das forças armadas e cujo protesto, em finais de Abril, em Díli, terminou com uma intervenção do exército.
Na repressão da manifestação foram mortas cinco pessoas, segundo o governo, mas os ex-militares e outros elementos das forças armadas que entretanto abandonaram a instituição afirmam que morreram cerca de 60 timorenses.
Desde então, mais de três dezenas de pessoas foram mortas em confrontos entre grupos rivais.
Para restabelecer a segurança no país, as autoridades timorenses pediram a intervenção de uma força militar e policial a Portugal (que enviou 120 efectivos da GNR), Austrália, Nova Zelândia e Malásia.
Entretanto, a crise política intensificou-se hoje com a ameaça do Presidente timorense, Xanana Gusmão, de se demitir sexta-feira, caso o primeiro-ministro não o faça, mas Mari Alkatiri já reafirmou que não tenciona abandonar o cargo de chefe de Governo.

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