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  CPLP
Mais de 50 deputados querem aulas de Língua Portuguesa
- 22-Jun-2006 - 20:27


Mais de 50 dos 100 deputados guineenses remeteram um pedido à Embaixada de Portugal em Bissau com o objectivo de, assim que seja possível, receberem aulas de Língua Portuguesa, disse hoje à fonte parlamentar.


Segundo Armando Procel, primeiro secretário da Mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) guineense, a ideia é combater o "laxismo" existente neste órgão de soberania, onde os parlamentares usam o Crioulo (língua franca) em detrimento do idioma constitucionalmente definido, o Português.

"À excepção dos discursos oficiais, todas as discussões no Parlamento são feitas em Crioulo, pelo que é necessário inverter a situação", sublinhou Armando Procel, jurista e deputado eleito pelo Partido Unido Social-Democrata (PUSD).

Para o "pai" da iniciativa, a Guiné-Bissau não pode correr o risco de se tornar num país cujo idioma oficial "não é carne nem peixe" e é por essa razão que "devem ser os deputados a dar o exemplo" à população no uso e promoção da Língua Portuguesa.

"Se a Guiné-Bissau não se agarra à Língua Portuguesa não sei onde iremos parar", afirmou o deputado, frisando que os parlamentares guineenses devem, "no mínimo, saber ler os documentos que aprovam", uma vez que há casos em que os adoptam sem saber o que está em causa.

"Os deputados lidam com documentos muito importantes para o desenvolvimento do país e muitas vezes não sabem o conteúdo do que vão aprovar. Por isso, é razoável que, pelo menos, saibam ler", sustentou, indicando que os cursos Português serão extensivos aos funcionários do Parlamento.

Segundo o jurista, a ideia surgiu há já algum tempo e, recentemente, depois de a amadurecer, comunicou-a ao presidente da ANP, Francisco Benante, que concordou de imediato.

Até agora, acrescentou, mais de 50 deputados e cerca de duas dezenas de funcionários da ANP assinaram a carta, aguardando-se que os diferentes cursos possam começar em Setembro próximo, com a ajuda da cooperação portuguesa.

Contactado pela Lusa, o adido da cooperação da Embaixada de Portugal em Bissau, Guilherme Zeverino, indicou que Lisboa está "receptiva" a esta iniciativa que, aliás, ressalvou, se enquadra nos programas de promoção e defesa da Língua portuguesa na Guiné-Bissau.

Segundo Guilherme Zeverino, a partir de Setembro próximo, a cooperação portuguesa tem previsto duplicar os actuais 20 docentes lusos que leccionam nas escolas guineenses, no âmbito do Programa de Apoio ao Sistema Educativo da Guiné-Bissau (PASEG), o que permitirá descentralizar acções de formação nesse sentido.

O adido português lembrou que têm sido os professores do PASEG que, além de leccionarem em diferentes estabelecimentos de ensino da capital guineense, estão já a apoiar acções de formação de Língua Portuguesa destinadas a agentes de sectores específicos da sociedade guineense, como professores, advogados e jornalistas, entre outros.

Armando Procel tem sido um dos mais acérrimos defensores do uso do Português na Guiné-Bissau, onde, segundo os poucos e longínquos estudos, indicam que apenas cerca de 11 por cento da população fala o idioma de Camões como primeira língua.

A 15 deste mês, em nome do PUSD, indicou à Lusa que vai apresentar na próxima sessão do Parlamento guineense uma proposta de projecto de lei destinada a garantir a obrigatoriedade do uso da Língua Portuguesa nos meios de comunicação social do país.

O projecto visa assegurar que os tempos das emissões na rádio e televisão locais contenham um mínimo de 50 por cento da sua programação em Língua Portuguesa.

A proposta, acrescentou, será também apresentada na VI Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorrerá em Bissau a 17 de Julho próximo.

Segundo os termos da proposta, a violação do preceituado pode implicar repreensões verbais e registadas, suspensões de sete a 30 dias ou até o encerramento do órgão de comunicação social.

"A ideia é aumentar os conhecimentos de Português num país que não utiliza a Língua Portuguesa nos seus próprios órgãos de soberania ou nas escolas", frisou Armando Procel que, já em Abril último, tinha criado a Associação Lusófona, que será legalizada em breve.

Entre os objectivos da associação figuram a aprendizagem do Português, o apoio ao seu ensino, promoção e distribuição de livros, revistas, jornais e outras publicações, incentivos ao reforço das bibliotecas universitárias, liceais e municipais e sensibilização dos estudantes para a importância do domínio do idioma de Camões.


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