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Portugal vai apoiar estruturação do Instituto Nacional de Defesa
- 26-Jun-2006 - 19:57
Portugal vai apoiar a estruturação do Instituto Nacional de Defesa (IND) e o Centro de Informação e Análise Estratégica de Defesa (CIAED) da Guiné-Bissau, indica hoje um comunicado do governo guineense.
No documento, em que é feito um balanço das visitas do ministro da Defesa guineense, Hélder Proença, ao Brasil, Portugal e Espanha, realizadas entre 02 e 19 deste mês, é referido que, em breve, o futuro IND e o Instituto de Defesa Nacional (IDN) português vão assinar um convénio.
Por outro lado, e no quadro da visita a Portugal, é salientado que o secretário de Estado da Defesa e do Mar português, Manuel Lobo Antunes, visitará oficialmente Bissau com o objectivo de "definir as áreas de cooperação" neste domínio.
O comunicado refere que, nas reuniões mantidas com o seu homólogo português, Luís Amado, ficou também definido que Portugal, em colaboração com o Brasil e Angola, vai ajudar a estruturar o Centro de Instrução e Apoio às Forças de Manutenção de Paz para a Costa Ocidental de África.
Nesse sentido, para as três estruturações, Lisboa manifestou "disponibilidade" para receber militares guineenses, tendo em vista a formação nesses domínios.
Com o apoio da Fundação Mário Soares, refere-se no documento, há a intenção de enviar para Bissau o acervo ali existente sobre a Guiné-Bissau, bem como o de criar, na capital guineense, o Museu da Resistência.
A mesma fundação irá também apoiar a estruturação do Centro Interactivo de Documentação Militar, estando prevista a deslocação a Bissau de uma equipa técnica daquela entidade fundada pelo ex- presidente português para a realização de uma exposição fotográfica e documental sobre Amílcar Cabral e a Luta de Libertação Nacional (1963/74).
A exposição, segundo o documento, será enquadrada nas iniciativas que celebrarão o 10º aniversário da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a 17 de Julho próximo, dia em que se realizará, paralelamente, a VI cimeira de chefes de Estado e de governo da organização lusófona.
No Brasil, primeira etapa da sua digressão, Hélder Proença assinou um acordo de cooperação no quadro da Defesa, que trará, sublinha-se no documento, "enormes vantagens para o país".
Essas vantagens passam pelo apoio à reestruturação da Marinha guineense e à estruturação de companhias de Engenharia Militar nas vertentes da Construção Civil (estradas, pontes e quartéis) e por acções sociais similares junto da população civil (poços de água potável e respectiva distribuição), bem como ao Serviço de Material.
Paralelamente, o governo brasileiro manifestou disponibilidade para formar quadros nos domínios da Medicina, Engenharia Militar e Aeronáutica (sobretudo na reciclagem de pilotos), nas Academias e na Escola Superior de Guerra e na intendência e manutenção militar.
Em relação à sua deslocação a Espanha, está prevista, para breve, a deslocação a Bissau do secretário de Estado da Defesa espanhol, que assinará com as autoridades guineenses um acordo de cooperação no domínio da Defesa.
Espanha, segundo o documento, vai também receber militares para formação e dará assistência técnica e apoios para a aquisição de equipamentos, quer para a Força Aérea, quer para a Marinha, para a concretização de um sistema de controlo e segurança costeira.
O governo de Madrid manifestou disponibilidade para construir 240 habitações destinadas a militares, operação que decorrerá em duas fases, em que a primeira, que prevê 120 casas, deverá estar concluída até ao fim do ano.

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