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Banco Africano Desenvolvimento atribuiu mil milhões euros em 29 anos
- 6-Jul-2006 - 17:59
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) desembolsou mais de mil milhões de euros desde o início das suas operações em Moçambique, em 1977, o que permitiu lançar 70 acções, incluindo 52 projectos de desenvolvimento.
O montante foi utilizado para apoio às áreas da agricultura, água e saneamento, indústria e projectos integrados em vários sectores, mas, somente 16 projectos já foram concluídos, neste período.
Estes dados foram fornecidos pelo ministro de Planificação e Desenvolvimento de Moçambique, Aiuba Cuereneia, que falava aos jornalistas no final de uma reunião de revisão de carteira de projectos financiados pelo BAD ao país.
Segundo Aiuba Cuereneia, estão actualmente em curso 24 projectos, que representam 400 milhões de euros e cobrem, fundamentalmente, o sector de infra-estruturas, enquanto 200 milhões de euros estão a ser aplicados na área de governação.
No âmbito de apoio do BAD ao país, o executivo moçambicano aprovou recentemente a Estratégia para Assistência a Moçambique para o período 2006/2009, documento elaborado em conformidade com as linhas de orientação do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA-II), visando executar o programa quinquenal do Governo.
Assim, para os próximos três anos, o BAD desembolsará 91 milhões de euros, para o apoio ao Orçamento do Estado e 43 milhões para o sector de água, anunciou o ministro de Planificação e Desenvolvimento de Moçambique.
Sobre as conclusões do encontro com representantes do BAD, Cuereneia assegurou que os resultados de avaliação mostram que o desempenho dos projectos em carteira "foi satisfatório, não obstante a necessidade de se continuar com os esforços de melhorar alguns aspectos".
Proximamente, o governo moçambicano e os representantes do BAD em Moçambique vão iniciar conversações no sentido de o banco passar a disponibilizar financiamentos a 100 por cento e a necessidade de se estudar a possibilidade deste financiar projectos nos distritos do país.
No entanto, o BAD deverá aumentar, em breve, o número de projectos co-financiados com outros parceiros, avançou o governante moçambicano.
No mesmo encontro foi decidido que Moçambique deverá assegurar a inclusão de quadros nacionais no desenho, implementação e monitoria dos projectos suportados pelo BAD no país, com objectivo de garantir a sustentabilidade dos mesmos e consolidar o diálogo entre as instituições do Governo e o aquele banco africano.
Os quadros moçambicanos deverão igualmente facilitar o contacto entre as instituições dentro do executivo moçambicano e maximizar o uso do escritório regional do BAD, localizado em Moçambique e que cobre também Malaui, Zâmbia e Madagáscar.
Os representantes daquela instituição bancária africana encorajaram ainda o Governo moçambicano a criar condições para a realização, pela primeira vez, em Moçambique, da reunião anual do conselho de governadores do grupo BAD, em 2008.
Moçambique candidatou-se para a realização deste evento na última reunião do grupo, que teve lugar, no primeiro semestre do ano em curso, em Ouagadougou, capital do Burkina Faso.

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