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Brasil inaugura conferência sobre influências africanas na América
- 12-Jul-2006 - 18:59
O Presidente do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva, inaugurou hoje a II Conferência de Intelectuais de África e da Diáspora, na qual participam também os chefes de Estado do Botsuana, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Gana e Senegal.
O encontro, que decorre até sexta-feira na cidade brasileira de São Salvador, capital do Estado da Baía, reúne mais de 1000 delegados que vão discutir a relevância de África e a sua influência nos países do continente americano, para onde foram levados durante vários séculos 12 milhões de escravos africanos.
O Brasil é considerado o mais africano entre os países americanos pois foi o principal receptor de escravos originários de África e, actualmente, 45 por cento dos seus 180 milhões de habitantes são negros ou mulatos.
"O Brasil não só um país da diáspora africana, mas também um país africano, a segunda maior nação negra do mundo", afirmou Lula da Silva na abertura da conferência.
"O estado da Baía é o símbolo das múltiplas dimensões da contribuição de África para o Brasil", sublinhou o Presidente brasileiro.
"Temos que superar uma herança histórica de pobreza, discriminação racial e exclusão social no meio de uma sociedade internacional com défice de democracia e solidariedade", afirmou ainda Lula da Silva.
À margem do encontro, o presidente brasileiro tem programadas reuniões com os chefes de Estado africanos que participam na conferência.
Depois da primeira sessão plenária sobre "A Diáspora e o Renascimento Africano", Lula vai reunir-se com os seus homólogos do Botsuana, Festus Mogae, de Cabo Verde, Pedro Pires, Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, e do Senegal, Abdoulaye Wade.
No discurso inaugural, Lula lembrou ainda que durante os últimos três anos e meio visitou 17 países de África e reforçou a presença brasileira naquele continente através de programas de cooperação nas áreas da saúde, agricultura, educação e sociedade.
A conferência discutirá essencialmente os problemas dos países africanos e a sua influência em países da "diáspora", nomeadamente Brasil, Estados Unidos e Cuba.
Também serão debatidos temas relacionados com a economia, saúde, literatura, cinema e combate ao racismo, bem como tolerância religiosa e direitos humanos.
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