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«Espero que entendam potencialidades de Timor-Leste», diz Ana Pessoa
- 16-Jul-2006 - 22:27
A representante de Timor-Leste na Cimeira da CPLP afirmou hoje em Bissau esperar que a reunião permita aclarar a situação no seu país, tendo em conta não só as fraquezas, desafios e insucessos, mas também as suas potencialidades.
Ana Pessoa, ministra da Administração Territorial timorense, falava em Bissau, no âmbito da VI Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre segunda-feira na capital guineense.
"Espero que se saia daqui com uma ideia mais clara da situação de Timor-Leste, que se entenda melhor o que é Timor-Leste, quais as nossas fraquezas, os nossos desafios e os nossos insucessos, mas também as nossas potencialidades, a nossa força", afirmou.
Ana Pessoa, que representa na cimeira o chefe de Estado de Timor-Leste, Xanana Gusmão, sublinhou ser necessário que a questão timorense não caia no esquecimento, sendo esse o propósito da análise da situação político-militar no país.
Agastada com o "rude golpe" na democracia, provocado pelos confrontos militares que levaram à demissão do primeiro-ministro, Ana Pessoa lembrou que "é sempre bom que haja momentos em que todos se sentam e reflectem" num espaço de concertação, como a CPLP.
"Foi um duro golpe, porque todos nós o sentimos na carne. Quanto a um revés, isso só acontecerá se não formos capazes de tirar as devidas ilações e aprender com os nossos erros, naquilo que é um passo atrás certamente em relação a alguns ganhos que conseguimos ao longo destes intensos anos de trabalho", defendeu.
"Penso que Timor-Leste tem também uma coisa a dar. Pelo espaço que ocupa regionalmente, mas também pela diferença que pode fazer na região e como espaço de entrada para outras que não estão naquela região. Acho que tudo isso pode trazer à CPLP uma mais-valia", acrescentou.
Ana Pessoa defendeu que a acção da CPLP, bem como da União Africana (UA) possam ajudar o país a sair da crise e dar "o salto em frente", sublinhando ser essa uma das vantagens da globalização.
"Num mundo globalizado, impõe-se a reafirmação de identidades. A globalização pode ser muito positiva. Se formos capazes de nos inserir melhor na CPLP e no mundo creio que será uma oportunidade para saltarmos em frente", sustentou.
"Por essa razão, ou pela falta dela, Timor-Leste é ainda vulnerável a pressões internas e também externas. Vulnerável ao cultivar de vícios de divisionismo, a expectativas elevadíssimas quanto à independência", disse, lembrando ainda a questão do petróleo no Mar de Timor.
No seu entender, a "questão de fundo" do petróleo, que "envolve algumas centenas de milhões de dólares", também levanta o tema da "ganância e de outras ambições".
"Confirma-se que temos petróleo e o petróleo faz gerar muito dinheiro e o dinheiro faz acicatar ambições e ganância. Com uma gestão criteriosa do nosso petróleo, recurso não renovável, podíamos fazer muita coisa no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio", sustentou.
Sobre a questão da Defesa e Segurança em Timor-Leste, Ana Pessoa afirmou que Díli está a pensar em apostar na cooperação nesse domínio com Angola, Brasil e Portugal, "contributos que, a nível da CPLP, serão insubstituíveis" para os Estados membros mais debilitados.

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