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Fórum Luso-Asiático quer clarificação de Portugal sobre comunidade
- 17-Jul-2006 - 15:14
O Fórum Luso-Asiático pediu hoje a Portugal para clarificar o que espera da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e dos seus parceiros, tendo em conta os objectivos anunciados na defesa do Programa do Governo.
Em comunicado alusivo ao décimo aniversário da criação da CPLP, o Fórum Luso-Asiático lembra que devido às anunciadas vantagens da ligação preferencial aos países da comunidade, o Governo português "abandonou a vertente do relacionamento com a República Popular da China, logo que resolvida diplomaticamente a questão de Macau, o que se reflecte numa balança comercial crescentemente negativa e desvantajosa para Portugal".
Nesse sentido, a nota, assinada pelo presidente do fórum, Arnaldo Gonçalves, refere textualmente que "Portugal distraiu-se", já que "outros dentro da CPLP aproveitaram esta oportunidade para reforçarem o seu relacionamento com a China, tomando partido do manancial de oportunidades que a 3ª maior economia do mundo coloca no seu pujante crescimento".
O Fórum Luso-Asiático adianta ainda que a CPLP foi "durante parte significativa da sua história um local de encontro, formal e regimental" dos países que a integram, "mas raramente foi o local onde se concertam estratégias de cooperação efectivas e vantajosas para todas as partes, onde a vivacidade dos projectos suplantasse as declarações de amizade de circunstância".
Organização Não Governamental (ONG) para a cooperação entre Portugal e a Ásia, o fórum refere também que "as dificuldades de comunicação nos capítulos político e militar ou de segurança ditadas pelas mazelas da descolonização foram responsáveis pelos insucessos de cooperação no domínio económico das relações ao longo dos anos".
Depois de afirmar que a cooperação económica "estava ausente da tradição da política externa portuguesa e só recentemente começou a ganhar a preponderância que o tempo exige", intenção recebida por alguns países da CPLP "como sinónimo de neo-colonialismo" o fórum conclui que a comunidade pode descambar "em divórcio".
"As parcerias só fazem sentido se os parceiros estiverem imbuídos do mesmo espírito e cientes das vantagens mútuas do seu relacionamento. Todas as ligações que são forçadas descambam mais tarde ou mais cedo em divórcio. (Ó) Urge arrepiar caminho antes que seja tarde".
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