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Presidente critica «calúnias e mentiras» e promete renovar a oposição
- 29-Jul-2006 - 12:18
O presidente são-tomense, que se recandidata a mais um mandato nas eleições de amanhã, criticou as "calúnias e mentiras" da família Trovoada e prometeu aos principais partidos da oposição que os seus líderes serão renovados.
Por Vera Magarreiro
da Agência Lusa
Em entrevista à televisão e rádio são-tomenses, a única que concedeu durante a campanha, Fradique de Menezes falou na "campanha suja e miserável" de Patrice Trovoada e afirmou que, logo depois de ter sido eleito, em 2001, o ex-Presidente Miguel Trovoada lhe falou na necessidade de "afastar o MLSTP-PSD (então no poder) da cena política são-tomense.
"Hoje vejo estas pessoas todas juntas e muito amigas", disse, referindo-se ao apoio do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social-Democrata, que perdeu as legislativas de Março, à candidatura de Patrice Trovoada.
"Falar em estabilidade é estar a brincar com as pessoas", disse o Presidente cessante, referindo-se à família Trovoada.
Na mensagem final aos eleitores, Fradique de Menezes afirmou que está "com os militantes do MLSTP-PSD e da ADI (partido de Patrice Trovoada) e prometeu que estes partidos serão renovados com pessoas mais honestas.
Depois de comunicar aos jornalistas os assuntos que pretendia abordar na primeira e segunda partes da entrevista, Fradique de Menezes referiu que no seu primeiro mandato "não foram feitas mais coisas porque o clima de trabalho não existia".
O candidato explicou que dissolveu a assembleia pouco depois de ter tomado posse porque o então primeiro-ministro, Posser da Costa, não conseguiu convencer o seu partido a aceitar a sua proposta de Governo, que incluía Patrice Trovoada como ministro dos Negócios Estrangeiros.
Fradique de Menezes referiu ainda que apesar do que é dito pelos seus adversários, não apresenta "uma política para conduzir o país", justificando que o Presidente "é um dos órgãos que conduz, mas o que gere economicamente o país é o Governo.
Na segunda parte da entrevista, o candidato falou do seu projecto de sociedade para os próximos cinco anos, que inclui a criação de cooperativas agrícolas, um fundo de desemprego para jovens, construir apartamentos "com água corrente e casa de banho" para evitar "doenças típicas da pobreza".
O Presidente cessante referiu que "boa parte da população não tem sentimento de ambição económica", numa atitude de "conformismo", defendendo uma mudança para incentivar o consumo.
Fradique de Menezes falou ainda na necessidade de atrair investimento externo e anunciou que já existe um "pacote de propostas" do Banco Espírito Santo.
Sobre a alteração à Constituição, que entra na íntegra em vigor a 3 de Setembro e prevê a redução dos poderes do Presidente, Fradique de Menezes afirmou que não terá "problemas nenhuns" em conviver com a nova lei, "principalmente com um Governo do MDFM-PDC", coligação que o apoia e que venceu as legislativas de Março com maioria simples.
Fradique admitiu que tem "uma afinidade muito estreita com este Governo" e, se for eleito, "é meio caminho andado para entendimento entre o Presidente da República e o Governo".

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