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  Cultura
Um ano de entendimento após três décadas de guerra civil
- 3-Apr-2003 - 17:46

A República de Angola, independente desde 11 de Novembro de 1975, celebra sexta-feira o primeiro ano de paz relativa após uma guerra civil de três décadas, a mais longa do continente africano.


A guerra em Angola foi interrompida por várias tréguas, na sequência de sucessivos acordos assinados entre as partes envolvidas no conflito armado.

As primeiras tentativas de pacificação de Angola ocorreram no final da década de 80, com os acordos de Nova Iorque, que levaram à retirada das tropas cubanas de Angola e sul-africanas da Namíbia.

Mais tarde, sob mediação da ONU, foram assinados em Bicesse, Portugal, os acordos com o mesmo nome, na presença do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, do líder da oposição armada, Jonas Savimbi, e do então primeiro-ministro português Aníbal Cavaco Silva.

A tentativa de coabitação entre o Movimento de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), também conhecida por movimento do Galo Negro, foi interrompida em 1992, depois da realização das eleições gerais no país.

As legislativas deram a vitória ao MPLA e as presidenciais obrigariam a uma segunda volta entre os dois líderes partidários mais votados, José Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi, que não se chegou a realizar.

O escrutínio foi rejeitado pela UNITA, eclodindo depois uma nova guerra, que levou o movimento oposicionista a retirar-se das principais cidades e a confinar-se ao interior do país, instalando os seus principais quartéis-generais no Bailundo e Andulo, no centro de Angola.

A 20 de Novembro de 1994, o governo e a UNITA assinaram o protocolo de Lusaca, concluído depois de negociações prolongadas sob a mediação do representante especial da ONU em Angola, o maliano Alioune Blondin Beye, que veio a morrer em serviço, num acidente aéreo no Togo.

O protocolo de Lusaca estabeleceu a reunificação das forças armadas com a consequente extinção do exército rebelde e a constituição de um governo de Unidade e Reconciliação Nacional, em que a UNITA indicaria ministros, governadores, administradores e embaixadores no exterior.

Em Abril de 1997, foi constituído em Luanda o Governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN), num acto solene testemunhado pelas Nações Unidas e pelo corpo diplomático acreditado na capital angolana.

Em 1998, no entanto, a guerra reacendeu-se e registaram-se violentos confrontos entre o exército governamental e as tropas da UNITA, de que resultaram milhares de mortos e a destruição total de cidades como o Cuito, na província central do Bié, ex-Silva Porto.

A 24 de Setembro de 1999, as Forças Armadas Angolanas (FAA) tomaram de assalto Bailundo e Andulo, considerados bastiões da UNITA, que se desdobrou em forças de guerrilha, as quais procuraram convergir para o leste do país.

As forças governamentais mudaram o seu posto de comando avançado de Catumbela, na província litoral de Benguela, para a cidade do Luena, no Moxico, onde foram dirigidas as acções contra as tropas da UNITA.

Numa dessas operações, a 22 de Fevereiro de 2002, foi morto em combate o líder do movimento do Galo Negro, Jonas Savimbi.

Após a morte de Savimbi, as chefias militares das FAA e das Forças Militares da UNITA (FMU) assinaram um cessar-fogo na cidade do Luena e, a 04 de Abril, foi rubricado em Luanda um memorando de entendimento complementar ao Protocolo de Lusaca.

Falta a Angola encontrar soluções para resolver a questão de Cabinda e obter uma paz total, já que no enclave o clima de hostilidade continua a opor as forças governamentais às facções independentistas.

O primeiro aniversário da paz em Angola será assinalado em todo o país com várias actividades políticas, religiosas, culturais e desportivas.

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