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Angola entra nos novos destinos do turismo africano
- 18-Sep-2006 - 14:14
Angola foi considerada um dos "novos destinos" do turismo no continente africano na primeira edição da "Tourismafrica 2006", realizada de 12 a 15 de Setembro, em Genebra.
Vivendo um novo contexto de paz, detentora de recursos naturais e registando uma relativa estabilidade macro-económica, o país assinala já um fluxo assinalável de turistas, caracterizado pela visita, em 2005, de mais de 200 mil turistas.
Com efeito, segundo referiu em Genebra a directora de Intercâmbio do Ministério da Hotelaria e Turismo (Minhotur), Rosa Cruz, nos últimos três anos Angola registou uma duplicação do número de turistas entrados, passando de 106.625 em 2003 para 209.956 turistas em 2005, mais de 50% dos quais procedentes da Europa.
No intuito de mostrar como se apresenta esta "indústria da paz" em Angola, uma equipa de responsáveis, conduzida pelo vice-ministro da Hotelaria e Turismo, Paulino Baptista, expôs em Genebra o estado actual do turismo angolano em termos de oferta turística, infra-estruturas hoteleiras disponíveis, recursos humanos e política de investimentos.
Apresentando os tipos de turismo predominantes em Angola, o director nacional para as actividades artísticas do Minhotur, Januário Marra, afirmou que a "beleza natural e a diversidade sociocultural e etnográfica" que Angola detém, conferem-lhe importância como destino de viagem propício ao turismo cultural, turismo de sol e praia, turismo de fauna e flora, turismo de feiras e negócios e turismo desportivo.
Marra indicou que nos últimos anos, um grande número de infra-estruturas nos centros urbanos angolanos virou-se para o turismo, o que fez aumentar a oferta em matéria de acolhimento dos turistas.
Segundo o director, o total de estabelecimentos hoteleiros existentes em Angola em 2005 era de 734 unidades, repartidas por 130 hotéis, 547 pensões e 60 outros estabelecimentos.
Os 130 hotéis contavam com um total de 2.669 quartos e 3.569 camas, dispondo as pensões e outros estabelecimentos de 6.924 quartos com 7.154 camas.
Quanto ao potencial em recursos humanos, Januário Marra disse que o sector do turismo em Angola é caracterizado pela presença de uma mão de obra semi-qualificada e pouco escolarizada e por uma "fraca" formação hoteleira e turística dada por escolas em Luanda, Cabinda e Huíla.
Este facto foi apresentado como um dos motivos que levou o vice-ministro Paulino Baptista a visitar quarta-feira duas das mais prestigiadas escolas suíças de turismo e hotelaria, as escolas de Lausanne e Genebra.
Apesar do turismo procurar ainda "o seu verdadeiro lugar na economia nacional", como sublinhou na "Tourismafrica" o vice-ministro angolano, o país não foge aos "desafios" que se colocam, e está já a preparar-se para a realização do Afrobasket em 2007 e a Taça de África das Nações em 2010, a decorrerem em Angola.
Para Paulino Baptista, o turismo angolano "jogará um importante papel para o sucesso" destas competições, pelo que terá necessidade de financiamentos para a construção, recuperação e reabilitação das infra-estruturas nacionais.
O governante angolano deixou assim uma mensagem aos investidores para acreditarem em Angola como "uma porta aberta" para investimento no ramo do turismo, no quadro da legislação sobre os investimentos em vigor.
O dia de Angola na "Tourismafrica 2006", assinalado quinta-feira, contou com a presença do embaixador de Angola na Suíça, Apolinário Correia, que deu as boas vindas aos visitantes e convidados, do representante permanente de Angola junto do escritório das Nações Unidas em Genebra, Arcanjo do Nascimento, do director-adjunto da Organização Mundial do Turismo para a África, Ousmane Ndiaye, de empresários e membros da comunidade angolana residente na Suíça.

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