Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Cultura
|
|
Luanda e Pequim equacionam início de voos directos entre capitais
- 31-Oct-2006 - 14:12
O primeiro-ministro angolano chegou hoje a Xangai, a segunda etapa de uma viagem oficial à China a convite do homólogo chinês, Wen Jiabao, durante a qual será discutido o início de voos directos entre Luanda e Pequim.
Fernando da Piedade Dias dos Santos "Nandó" visita Xangai até quinta-feira, onde manterá encontros com os mais altos responsáveis da cidade, a capital económica e financeira da China e onde têm sede os departamentos operacionais das maiores companhias petrolíferas estatais chinesas com investimentos em Angola, como a Sinopec.
A componente bilateral da visita à China do primeiro-ministro angolano termina na sexta-feira, com um encontro em Pequim com seu homólogo chinês, Wen Jiabao, durante o qual, segundo o embaixador de Angola na China, poderá vir a ser criada uma ligação aérea directa entre a capital chinesa e Luanda.
Angola poderá ser assim o primeiro país de língua portuguesa a ter um voo directo para a China, depois do Brasil ter assegurado uma ligação entre Pequim e São Paulo com escala na capital espanhola, Madrid, a arrancar no início de Dezembro.
De acordo com declarações à imprensa do embaixador angolano em Pequim, João Manuel Bernardo, o encontro entre os dois primeiros-ministros reforçará as acções cooperação entre Angola e a China, tendo o diplomata destacado novos acordos na área dos transportes aéreos, "a nível da cooperação, da venda de equipamentos, da aviação, da formação de quadros no sector, e porque não, da abertura da linha Luanda-Pequim-Luanda".
O diplomata avançou ainda que os dois países assinarão em Pequim acordos bilaterais de cooperação nos sectores das pescas, telecomunicações e obras públicas.
Em Junho, o governo da China concedeu a Angola, através do Banco chinês de Exportações e Importações (Eximbank), um crédito de 1,57 mil milhões de euros (dois mil milhões de dólares), para o programa angolano de reconstrução e desenvolvimento nacional, a juntar ao empréstimo de 1,88 mil milhões de euros (2,4 mil milhões de dólares) que a China tinha concedido a Angola em Março de 2004 para a reconstrução do país.
No passado domingo, o primeiro-ministro angolano iniciou em Shenzhen, cidade na província meridional de Guangdong, que tem fronteira com Hong Kong e Macau, a sua vista oficial à China, que tem como objectivo o reforço das relações de cooperação bilateral.
Em Shenzhen e após um encontro com responsáveis políticos locais, o primeiro-ministro de Angola sublinhou que a China é um parceiro cada vez mais importante na reconstrução de Angola.
"A cooperação com a China tem vindo a revelar-se muito importante para esta fase de reconstrução nacional, que visa garantir a estabilidade e o desenvolvimento económico do nosso país", afirmou o governante angolano, durante um encontro com o vice-presidente da Câmara de Shenzhen, Liu Ying Li.
Em Shenzhen, Fernando Dias dos Santos visitou ainda a multinacional chinesa de comunicações móveis Huawei, responsável pelo desenvolvimento de infra-estruturas para comunicações móveis em seis províncias angolanas.
A comitiva do primeiro-ministro angolano inclui também os responsáveis pelas pastas do Planeamento, Ana Dias Lourenço, dos Transportes, André Luís Brandão, das Pescas, Salomão Xirimbimbi, da Energia e Águas, Botelho de Vasconcelos, e o vice-ministro das Relações Exteriores, George Chicoti
O primeiro-ministro angolano junta-se no sábado a mais 47 líderes africanos na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo do Fórum de Cooperação Sino-Africano (FOCAC, na sigla em inglês), que decorre durante o fim-de-semana.
Nos primeiros nove meses de 2006, Angola superou a África do Sul e tornou-se o maior parceiro comercial da China com um comércio bilateral superior a 7,39 mil milhões de euros (9,3 mil milhões de dólares americanos), contra os 5,40 mil milhões de euros (6,8 mil milhões de dólares americanos) da África do Sul.
Angola foi também primeiro semestre de 2006 o país que mais petróleo vendeu à China, tendo exportado 94 milhões de barris de petróleo nos primeiros seis meses de 2006, ou 18,2 do por cento do total das importações petrolíferas chinesas no período, segundo dados das alfândegas da China.
Na semana passada, Wei Jianguo, um dos vice- ministros chineses do Comércio, anunciou que a China vai aumentar o número de projectos de desenvolvimento a apoiar em Angola, incluindo os sectores das infra-estruturas, transportes, construção civil, pescas, agricultura, cultura, desportos e habitação.

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|