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  Entrevista
Violações em Cabinda
já denunciadas à ONU

- 10-Apr-2003 - 11:49


O representante dos EUA, Lorne W. Craner, terá afirmado que o desrespeito pelos direitos humanos no território não é desconhecido da administração Bush»


Uma delegação da Flec participou na 59ª sessão da Comissão dos Direitos Humanos da ONU em Genebra, segundo informação da organização. Composta por Joël Batila, António Nzita Mbemba e Taïwo Babatunde, a comitiva aproveitou a ocasião para alertar a Comunidade Internacional sobre a violação dos direitos humanos no seu território, revela o jornal O Apostolado (www.apostolado.info) num artigo que, pela sua relevância, aqui reproduzimos com a devida vénia.


Também estabeleceu contactos com os representantes dos diversos países e entidades presentes no evento, segundo a sua versão. Remeteu dossiês às mais eminentes figuras como o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos (DH), Sérgio Vieira de Mello, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, António Martins da Cruz, o chefe da diplomacia timorense, José Ramos Horta, a delegada do ministro Dominique de Villepin da França, Catherine Calothy.

O grupo acrescenta que foi recebido por delegações da África do Sul, França, Uganda, Ruanda, Estados Unidos da América, Canadá, Portugal, Reino Unido, Nigéria, Congo-Brazzaville, Vaticano, Cuba, Quénia, Senegal, Camarões e Togo. Igualmente, conversou com o delegado da Protecção/África junto do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Marc Weil.

O representante dos EUA, Lorne W. Craner, na versão sempre dos separatistas, afirmou que «a violação dos DH em Cabinda não é desconhecida da administração Bush ». Craner, que ostenta o título de adjunto do Secretário de Estado, referiu que «a situação em Cabinda é preocupante», mas a Administração americana tinha «muitas prioridades». «É possível que dentro de algum tempo, o caso de Cabinda se torne numa prioridade», completou o governante americano citado pela comitiva.

A fonte relatou ainda que a representação angolana em Genebra afirmou estar «indignada por estar presente nesta ocasião uma organização terrorista angolana». A presidente da Comissão reagiu reafirmando que «a Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas está aberta a todas as organizações, governamentais ou não. Assim, a delegação cabindesa tem todo o direito de estar presente na sessão». O membro da delegação da FLEC, António Nzita Mbemba, alega que manteve um encontro fugaz com o representante angolano em Genebra, Rolando Neto. Na ocasião, o seu interlocutor chegou a perguntar-lhe o seguinte :

«Mas o que é que vocês vêm fazer aqui? Porque que é que vocês querem falar de Cabinda aqui?» Fazendo um gesto de oração africano, Rolando Neto foi ao ponto de lhe dizer:

«Pensávamos que o petróleo era só para Cabinda, mas afinal também temos em Angola. Graças a Deus! (...) Vocês (cabindeses) não têm o direito de vir aqui, o vosso lugar é de estar a plantar mandioca na floresta do Maiombé».

O esforço do Apostolado para recolher a reacção do Governo angolano sobre estas informações ainda não resultou.


POLÍTICO DEFENDE “PANAFRICANISMO CIENTÍFICO” PARA CABINDA


A saída do conflito de Cabinda reside no «panafricanismo científico», eivado de «republicanismo». O terceiro classificado na primeira volta das eleições presidenciais em Angola em 1992, Alberto Neto, sustentou a receita numa entrevista à Ecclesia. A tese supõe a recusa da independência do enclave petrolífero, mas a instauração efectiva da democracia no território, palco de conflito com os separatistas locais.

A seu ver, a independência contraria a corrente histórica tendente à crescente abertura das fronteiras nacionais. «A perspectiva é de alargar os horizontes dos africanos, criar um verdadeiro panafricanismo científico, que reduza a zero estas pretensões de realeza. Nós estamos a avançar para o republicanismo», argumenta o também Presidente do Partido Democrático Angolano (PDA). O republicanismo africano significará, acrescentou, a implantação dos verdadeiros valores da democracia nos países africanos e que a mesma seja real e vivida. «Ora o que se passa em Cabinda é que nós não temos lá democracia. Temos guerra. O Povo não elegeu os seus representantes. Por outro lado, do ponto de vista dos municípios, não tem o poder local instalado», opinou ainda.

Aliás, para todo o país, este político advoga a prioridade das eleições autárquicas, de que se deveria já estar a criar as condições.

Deplora o paradoxo de o Governo não apoiar os partidos angolanos quando doa dinheiro aos do exterior, exemplificando com o caso da Guiné Bissau. Segundo Alberto Neto, o Governo angolano doou 200 mil dólares ao Partido para a Independência da Guiné Bissau (PAIGC) este ano.

Foto: Jornal O Apostolado

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