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  Cultura
Angola vai a Pequim na condição de maior parceiro comercial
- 3-Nov-2006 - 14:27


Angola vai ocupar um lugar especial no Fórum de Cooperação Sino-Africano que começa sábado em Pequim, depois de se ter tornado no principal parceiro económico da China em África, além de maior fornecedor de petróleo deste gigante asiático.


O primeiro-ministro angolano, Fernando Dias dos Santos, representa o presidente José Eduardo dos Santos nesta reunião, no final de uma visita … China que serviu para reforçar as relações bilaterais, o que pode passar pela abertura de uma linha aérea directa entre Luanda e Pequim.

Nos primeiros nove meses deste ano, Angola ultrapassou a África do Sul e tornou-se o maior parceiro comercial da China no continente africano, estimando-se que o comércio bilateral ultrapasse 7,9 mil milhões de euros até ao final deste ano.

Dados oficiais indicam que, entre Janeiro e Setembro, as relações comerciais entre a China e Angola ascenderam a 7,39 mil milhões de euros, enquanto entre a China e a África do Sul se cifraram em 5,40 mil milhões de euros.

Por outro lado, no primeiro semestre deste ano, Angola foi o país que mais petróleo vendeu à China, com 94 milhões de barris, que representaram 18,2 por cento das importações petrolíferas chinesas naquele período.

Esta evolução que levou Angola a tornar-se o maior parceiro comercial da China em †frica começou em Abril de 2004, quando as autoridades de Pequim, através do Eximbank, concederam um crédito de dois mil milhões de dólares para financiar a reconstrução angolana.

O contrato determina que apenas empresas chinesas podem candidatar às empreitadas seleccionadas, dispondo depois da possibilidade de sub-contratar empresas angolanas numa percentagem que não pode ultrapassar 30 por cento.

Poucos meses depois da assinatura do contrato, começaram a chegar a Angola os primeiros chineses, acompanhados das máquinas e dos materiais necessários para a realização das obras.

Dois anos mais tarde, são inúmeras as empresas chinesas, sozinhas ou em parceria com angolanos, que constroem e reabilitam algumas das mais importantes infra-estruturas angolanas.

O novo Aeroporto de Luanda, as linhas de caminho-de-ferro, algumas das principais estradas, hospitais, escolas, pontes, edifícios administrativos e complexos residenciais e desportivos são apenas exemplos das obras que envolvem participação chinesa em Angola.

A presença chinesa no país tem ainda tendência para crescer, atendendo a que o Eximbank já anunciou a intenção de conceder a Angola um crédito adicional de mais dois mil milhões de dólares.

O crescente número de cidadãos chineses em Angola levou o Banco de Fomento Angola (BFA), integralmente detido pelo grupo português BPI, a assinar um acordo com o Banco da China que visa facilitar as transferências de dinheiro dos imigrantes chineses que se encontram a trabalhar em Angola.

A intenção de dominar esta importante franja do mercado levou a BFA a disponibilizar nos seus balcões formulários bilingues (em português e chinês) e o esforço parece estar a ser recompensado.

"Temos tido reacções animadoras, as expectativas são boas", disse uma fonte do BFA, acrescentando que as perspectivas também "altamente positivas" relativamente àlinha de crédito de 100 milhões de dólares que o banco abriu para apoiar as exportações da China para Angola.

As autoridades chinesas têm vindo a referir a intenção de alargar a cooperação bilateral a outras áreas, entre as quais os transportes, as pescas e a agricultura, mas também a cultura e o desporto.

No sector petrolífero, a companhia chinesa SINOPEC (China Petrochemical Corporation) começou por se assumir como o principal parceiro da SONANGOL (Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola) na construção da nova Refinaria do Lobito, um investimento de três mil milhões de dólares, e seguiu depois para a exploração petrolífera.

Através da SSI (Sonangol Sinopec International), uma parceria com a estatal angolana em que detém 75 por cento capital, a petrolífera chinesa possui actualmente interesses nos consórcios que exploram três blocos ao largo da costa angolana.

Em causa estão áreas remanescentes dos blocos 15, 17 e 18, cujos concursos de concessão decorreram durante o primeiro semestre deste ano, totalizando reservas petrolíferas estimadas em 3.200 mil milhões de barris.


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