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  Entrevista
«Actual situação interna prejudica imagem do país»
- 23-Jan-2007 - 14:01


O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiro s e da Cooperação português, João Gomes Cravinho, considera que a actual situação interna da Guiné-Bissau é "incómoda internacionalmente", porque prejudica a imagem daquele país.


A declaração de João Gomes Cravinho foi feita durante uma entrevista à Agência Lusa, RDP/África e RTP/África, no final de um dia de encontros com actores políticos e da sociedade civil em Bissau, onde hoje termina uma visita de cerca de 24 horas no âmbito do Grupo Internacional de Contacto para a Guiné-Bissau.

Questionado sobre se a situação do líder do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), Carlos Gomes Júnior, refugiado há 13 dias na ONU em Bissau, foi abordada durante os encontros que manteve segunda-feira, João Gomes Cravinho afirmou que essa "questão surgiu naturalmente".

O secretário de Estado português esclareceu, contudo, que o Grupo Internacional de Contacto enquadra "essa questão mais amplamente, naquilo que são os objectivos para a governação e credibilidade da Guiné-Bissau no sistema internacional", sublinhando que não se deslocou a Bissau em nenhuma "missão de intermediação".

"Aquilo que tentámos fazer em todas as reuniões foi sensibilizar os actores políticos da Guiné-Bissau para a necessidade de concentrar o olhar nos verdadeiros problemas do país, na necessidade de encontrar plataformas de entendimento e na necessidade de evitar que atritos normais da vida democrática venham a ganhar uma dimensão paralisante", afirmou João Gomes Cravinho.

"Estamos com esperança que as autoridades guineenses saibam rapidamente resolver esta situação que é incómoda internamente, porque concentra os olhares num problema que não é o problema essencial de governação no país, e é uma situação incómoda internacionalmente porque prejudica a imagem do país", disse.

João Gomes Cravinho sublinhou novamente que a questão do líder do PAIGC é "interna" e que "há muitas questões da vida política interna que compete aos guineenses saber resolver, tal como acontece em todos os países".

O secretário de Estado português disse também que não está previsto nen hum encontro do Grupo de Contacto Internacional com Carlos Gomes Júnior.

"Está actualmente numa condição temporária de refugiado (...) e os noss os votos são para que esta situação se resolva rapidamente, mas enquanto refugia do temporário a opção por parte das Nações Unidas foi de dar todo o acesso a advogados, família e médicos (...) e não a contactos políticos", informou João Gome s Cravinho.

Ainda em relação aos encontros de segunda-feira com autoridades e partidos guineenses, João Gomes Cravinho disse que serviram para compreender o "leque de preocupações".

"Há diferentes pontos de vista, há quem esteja a favor do Governo, há quem esteja a favor da manutenção da actual maioria parlamentar, há quem esteja c ontra e nós respeitamos todas essas posições", disse.

"O que nos interessou a nós foi ouvir os diferentes pontos de vista e procurar entender quais eram as plataformas de entendimento possível entre os diferentes partidos e também ouvir a própria sociedade civil muito activa na Guiné-Bissau", acrescentou.

Sobre a reunião que manteve com o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) guineense, João Gomes Cravinho disse que Tagme Na Wai foi " muito claro ao afirmar que as autoridades militares do país trabalharão sempre no âmbito constitucionalmente estabelecido", salientando que é extremamente positivo para a estabilidade de qualquer país.

Sobre os encontros que manterá hoje com o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, e com o chefe de Estado guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, o secretário de Estado português afirmou que os "objectivos são os mesmos daque les" que teve nas reuniões com "outros actores políticos" em Bissau.

"O nosso objectivo é levar para a comunidade internacional aquilo que são as preocupações e as necessidades da Guiné-Bissau em termos de estabilidade política e do progresso económico e também levar para as autoridades da Guiné-Bissau quais são as preocupações e expectativas da comunidade internacional em relação ao país", sublinhou.


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