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  CPLP
Atrair investimentos e aumentar importações do Brasil
- 15-Apr-2003 - 10:47

Cabo Verde quer atrair investidores brasileiros e incrementar as relações comerciais com o Brasil, disse o novo embaixador cabo- verdiano em Brasília, Luis António Valadares Dupret.


"A abertura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao continente africano torna-nos mais optimistas, (...) no sentido de conseguirmos estreitar e aprofundar nossas relações com o Brasil", afirmou.

Dupret já contactou o Itamaraty para informar o governo sobre a realização da III Feira de Produtos Brasileiros, em Junho, na Ilha de São Vicente. As duas primeiras feiras foram realizadas na década de 80.

O evento, uma iniciativa das Câmaras de Comércio de Cabo Verde com o apoio do governo cabo-verdiano, deve contar com a presença de empresários dos oito integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, além de outros países africanos.

Segundo o embaixador, Cabo Verde importa quase 90% de tudo o que consome, e a intenção do governo agora é diversificar os mercados. Desde a independência, em 1975, o arquipélago concentra as suas compras em Portugal. Apenas 3% dos produtos importados são provenientes do Brasil.

As potencialidades do mercado brasileiro passaram a ser mais conhecidas dos cabo-verdianos a partir da implantação de uma linha da companhia Transportes Aéreos de Cabo Verde, ligando Praia a Fortaleza, no ano passado.

Os vôos, com frequência semanal, vêm lotados de comerciantes que fazem suas compras no Ceará.

Já existe também uma ligação regular marítima, de uma companhia francesa, entre Santos (SP) e Cabo Verde. Segundo Dupret, há ainda outras duas empresas internacionais interessadas em explorar linhas marítimas entre os dois países, o que contribuiria para fortalecer o intercâmbio comercial.

Luis Dupret disse que Cabo Verde quer atrair investimentos estrangeiros para o país, mas admitiu que é necessário ainda uma ação concertada nesse sentido em relação ao Brasil. Algumas propostas sobre a questão devem ser estudadas este ano pelo governo cabo-verdiano.

O diplomata ressaltou, entretanto, que Cabo Verde pode ser uma plataforma de exportações para empresários estrangeiros. O arquipélago conta com isenções oferecidas a seus produtos pelos mercados norte-americano e europeu, e o Canadá também deverá assinar em breve com o país um acordo desse tipo.

Na opinião de Dupret, a feira de Junho, além de divulgar os produtos brasileiros, também vai servir para uma maior aproximação dos empresários dos dois países e para que os investidores conheçam mais a realidade cabo-verdiana.

Ele reconhece que há ainda um grande desconhecimento dos brasileiros sobre as potencialidades do mercado africano. "O Brasil é um país enorme, com vários problemas, e está muito voltado para as questões internas", afirmou.

Sobre a introdução da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" no currículo oficial da rede de ensino fundamental e médio do Brasil, conforme prevê uma nova lei promulgada em Janeiro, Dupret se disponibilizou para apoiar no que for necessário. O importante, segundo ele, é saber "o que vão ensinar e quem vai ensinar".

O diplomata disse que a formação superior continua sendo a coluna dorsal da cooperação bilateral. Há mais de mil cabo-verdianos nas universidades brasileiras, a maioria no eixo Rio-São Paulo.

No entanto, esse número vem se reduzindo. A expectativa de que 200 estudantes viessem para o Brasil este ano não se confirmou. Apenas 40% do número previsto entraram para universidades brasileiras em 2003, segundo o embaixador.

Dupret afirmou ainda que o governo estuda outras soluções para a formação de quadros em Cabo Verde, como a criação de cursos de pós-graduação, que devem contar com a participação de professores portugueses e brasileiros.


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