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244 portugueses partiram para Brasil e PALOP no ano passado
- 22-Feb-2007 - 15:46
No ano passado, 244 missionários portugueses partiram em missão para países de língua portuguesa, sendo Moçambique e Angola os que mais receberam estes voluntários, segundo dados da Fundação Evangelização e Culturas (FEC).
Alguns destes voluntários, pertencentes aos Missionários do Espírito Santo, vão estar presentes entre sexta-feira e domingo, em Fátima, nas II Jornadas de Espiritualidade Missionária.
Na iniciativa, que assinala os 70 anos da Liga Intensificadora da Acção Missionária (LIAM), vão igualmente participar sacerdotes, freiras e membros da LIAM espalhados pelas 300 paróquias portuguesas, disse o padre Tony Neves, da Congregação do Espírito Santo.
O padre Tony Neves explicou que a LIAM é um movimento de leigos que se reúnem mensalmente nas paróquias "para responder aos apelos" que vêm do mundo, principalmente dos países lusófonos, através de voluntários.
De acordo com o sacerdote, é através destas campanhas nas paróquias que os Missionários do Espírito Santo conseguem recolher dinheiro e bens de primeira necessidade para enviarem para os mais necessitados.
Os Missionários do Espírito Santo já construíram escolas, maternidades, centros sociais e de apoio à infância em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
As II jornadas têm como objectivo "aprofundar as razões mais espirituais deste tipo de compromissos", adiantou o padre Tony Neves.
De acordo com a FEC, que funciona como plataforma do voluntariado missionário, 244 missionários partiram para países lusófonos no ano passado, dedicando-se a maioria (197) a missões de um a dois meses, enquanto 47 portugueses saíram com compromissos de um a dois anos.
O padre Tony Neves explicou que é durante as férias de Verão que os portugueses, maioritariamente jovens, partem em missões de um a dois meses.
Nesta missão, que o sacerdote chama "ponte", os voluntários apenas estabelecem "uma relação com um povo e com uma cultura".
Para Tony Neves, o verdadeiro trabalho desenvolve-se quando o voluntariado vai por um ano ou dois anos.
Os dados da FEC mostram ainda que Moçambique foi o país que mais voluntários recebeu, 96, seguindo-se Angola, que acolheu 58 portugueses para colaborar na reconstrução do país.
Tony Neves referiu que não se pode traçar um perfil do missionário português, mas no ano passado a maioria dos voluntários foram mulheres (77 por cento) e jovens, com cursos superiores ou técnico-profissionais.
Apesar de serem voluntários, as congregações pagam a viagem, seguro, vistos e disponibilizam dinheiro de bolso no valor de 30 euros mensais para os missionários que partem por um ou mais anos.
Em Portugal há cerca de 40 movimentos ligados à igreja católica que enviam voluntários principalmente para os países lusófonos.
O padre Tony Neves adiantou que a língua e a história em comum contribuem para que a maioria dos voluntários ajudem os países de língua portuguesa.
Desde 2003, Portugal já enviou 1.126 missionários para esses países.

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