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As FARC e Portugal
- 1-Mar-2007 - 15:09
Li hoje no Jornal de Notícias que uma senhora, que penso ser latino-americana, Josephine Rosano, vai solicitar os bons ofícios de Portugal para libertar um filho que está refém das Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia - Ejército del Pueblo (FARC-EP ou simplesmente FARC) desde Fevereiro de 2003.
O refém em questão, Marc Gonsalves, é luso-americano e foi sequestrado pelas milícias da FARC após a queda de uma avião onde seguiam em missão de vigilância sobre as culturas de estupefacientes que proliferam naquele país e que as FARC também costumam utilizar como suporte financeiro para as suas actividades guerrilheiras – a mais antiga milícia em actividade na América Latina.
Até aqui nada há de mais.
Portugal e os portugueses são reconhecido por serem humanistas e estarem sempre prontos a ajudar os próximos, esquecendo, pró vezes de ajudar os mais próximos, salvo quando envia 25 tendas para abrigar os refugiados. Mas isto, são outras mukandas!
O que ressalta desta notícia é o facto de Portugal continuar na placa giratória de uma das organizações consideradas terroristas pela Comunidade Internacional, nomeadamente, pela União Europeia, e que se auto proclama como sendo uma organização político-militar marxista-leninista de inspiração bolivariana.
É uma livre placa giratória como comprova o facto de em Setembro passado ter estado em Portugal uma representação das FARC, no pavilhão do PC colombiano, num evento político-cultural levado a efeito, anualmente, por um jornal de referência política e de terem estado sentados ao lado de figuras ilustres como “nobelizados” da literatura. Ressalve-se, no entanto, que, de acordo com os organizadores, não foi a organização que foi convidada mas o seu órgão informativo. Seria o mesmo que alguém convidar o Avante sem convidar os dirigentes do PCP.
Talvez, já agora, a senhora consiga que Portugal obtenha das FARC a libertação da antiga candidata presidencial, Ingrid Bétancourt, igualmente refém daquela organização desde Fevereiro de 2002.
Mas, cá por mim não ia pedir ajuda ao embaixador português em Washington, até porque os bolivarianos não suportam o cheio a Tio Sam, mas falava com os dirigentes partidários que suportam o tal jornal; sempre era capaz de ser mais viável a libertação dos reféns das FARC.
E, quem sabe se assim não entra mais um país observador para a CPLP…
1-Mar-2007
elcalmeida@gmail.com

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