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Encontro de empresas chinesas com CPLP com 500 participantes
- 14-Mar-2007 - 14:28
Cerca de 500 empresas deverão participar no encontro de empresários chineses com representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre em Maputo de 18 a 20 de Abril, anunciaram hoje fontes ligadas à organização.
A previsão foi feita em conferência de imprensa pelo presidente do Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX) de Moçambique, João José Macaringue, que exortou os empresários a encararem a iniciativa como uma "oportunidade ímpar" para promover a indústria nacional.
O encontro, o primeiro do género realizado em Moçambique, destina-se a "reforçar a cooperação e o intercâmbio" entre empresários chineses e de países da CPLP.
"Trata-se de uma iniciativa oficial do governo chinês que, usando como elo de ligação o território de Macau, tem por objectivo reforçar a cooperação e o intercâmbio económico entre aquele país asiático e os países de língua portuguesa", pode ler-se num documento relativo à iniciativa.
Para João Macaringue o encontro será "uma oportunidade ímpar para expor o manancial de recursos existentes" em Moçambique.
"Será uma ocasião de expormos ao mundo tudo aquilo que é o nosso manancial de exportação", disse, prevendo que "grande parte das empresas" presentes no evento "sejam nacionais".
Até ao momento, adiantou, estão inscritas cerca de 40 empresas moçambicanas.
O presidente do instituto que promove as exportações moçambicanas considerou existir ainda "um grande desconhecimento" mútuo no plano económico entre os países que compõem a CPLP e a China.
"É necessário potenciar as nossas relações económicas utilizando como base as boa base cultural existente", acrescentou.
O aproveitamento da iniciativa para potenciar as exportações do país é ainda importante, na opinião do presidente do IPEX, face aos efeitos para a economia moçambicana do previsível reforço nos próximos anos da integração das economias da África Austral, um processo que "é irreversível", para o qual Moçambique "tem de estar preparado".
Até 2009, a economia moçambicana deverá exportar 1.723 milhões de euros e importar 2.202 milhões de euros, correspondente a um saldo negativo na balança comercial de 478,5 milhões de euros.
Este ano, este saldo negativo deverá situar-se em 439,8 milhões de euros.
"Vamos tentar alargar a base das nossas exportações. A balança comercial entre Moçambique e outros países é bastante trémula", admitiu, apesar de sublinhar que no domínio das exportações "a tendência é para subir".
As exportações moçambicanas são dominadas pelos minerais, energia eléctrica, gás natural, algodão, tabaco, açúcar, madeira, camarão, peixe e castanha de caju.
De entre as indústrias exportadoras destaca-se a Mozal, A maior unidade de fundição de alumínio da África Austral.
No encontro vão participar empresários ligados dos sectores têxtil, alimentar, calçado, construção, banca, seguros, hotelaria e turismo, biotecnologia, entre outros.
Além de empresários, a reunião vai juntar ainda representantes de instituições de promoção de comércio e investimentos, câmaras de comércio e associações empresariais da China e da CPLP.
A reunião é organizada pela Confederação das Associações Económicas (CTA), Centro de Promoção de Investimentos e Instituto de Promoção de Exportações de Moçambique (IPEX), organismo dependente do Ministério da Indústria e Comércio de Moçambique.
Moçambique foi um dos países visitados pelo Presidente chinês, Hu Jintao, no âmbito do périplo que realizou a diversos países africanos no início de Fevereiro.
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