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Portugal e Angola vão cooperar na área dos crimes ambientais
- 26-Mar-2007 - 15:05
Portugal e Angola vão começar a cooperar em matéria de fiscalização de crimes ambientais, disse hoje o comandante da Guarda Nacional Republicana portuguesa, Carlos Mourato Nunes.
Segundo o general, os dois países começarão brevemente a trabalhar na área do ambiente, onde Angola está ainda a dar os primeiros passos e Portugal já tem um serviço de protecção da natureza desenvolvido.
"A cooperação com Angola estende-se também à área de investigação criminal, ordem pública, cinotecnia (treino de cães), formação de polícia a cavalo e trânsito", disse o comandante da GNR, destacando a importância desta última para "um país como Angola que está com um desenvolvimento exponencial".
Mourato Nunes está em Angola para participar na primeira reunião dos chefes de polícia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que decorre em Luanda até terça-feira, tendo aproveitado para salientar que a cooperação entre as várias forças de segurança pública dois oito países que integram a organização "é importantíssima".
"Essa cooperação é importantíssima porque nos permite fazer uma troca de conhecimentos e experiências. Paralelamente, também existe uma metodologia de actuação tão comum quanto possível", sublinhou.
O comandante da GNR portuguesa acrescentou, ainda, que, "no fundo, os países pretendem estabelecer uma doutrina que, sem pôr em causa a especificidade e a independência de cada país, permita que haja uma matriz comum na área de segurança".
Por seu lado, o director da Polícia de Segurança Pública (PSP) portuguesa, Orlando Romano, afirmou à Lusa que "todas as polícias têm que esperar muito das outras polícias, sobretudo que trabalhem em cooperação, porque hoje em dia esta matéria da segurança não é apenas de um país".
"As pessoas transferem-se, mudam-se e viajam, há uma mobilidade muito grande e é necessário que as polícias estejam em contacto, os responsáveis se conheçam, fixem objectivos, que os cumpram e que tenham conhecimentos comuns atendendo à nossa proximidade e similitude", disse Orlando Romano.
Na abertura dos trabalhos, o ministro do Interior angolano, Roberto Leal Monteiro "Ngongo", apelou aos participantes para que continuem a desenvolver esforços no sentido de que o português possa ser aceite como língua de trabalho da organização internacional de policia criminal (Interpol), com a qual, este responsável governamental, deseja "uma parceria cada vez mais forte".
"Acredito que a prevenção do crime pressupõe a existência ou criação de mecanismos eficientes de cooperação, consistindo a troca de informações, uma condição importante para o sucesso da organização no quadro da CPLP", afirmou Leal Monteiro.
Para o ministro angolano, o combate ao crime é um factor importante para a consolidação da paz, segurança e estabilidade em Angola.
Também o comandante geral da Polícia Nacional angolana, o comissário Ambrósio de Lemos, aproveitou para colocar o ênfase do seu discurso de hoje no fortalecimento dos "ancestrais laços de amizade e cooperação que unem todas as polícias dos países envolvidos", considerando o encontro de Luanda como "um importante passo".
"Exercemos a nossa jurisdição numa superfície de 11 milhões de quilómetros quadrados ocupada por uma população estimada em 200 milhões de habitantes, espalhados por três continentes e que têm na língua portuguesa o traço comum, mas com hábitos e costumes e aspirações próprias", disse Ambrósio de Lemos.
Participam no encontro os comandantes das polícias de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, estando ausente apenas os máximos responsáveis policiais de Timor-Leste.
Durante os trabalhos, em que também participam peritos de cada um dos países membros, serão adoptados os estatutos da organização dos comandantes de polícia da CPLP.

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