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Desemprego baixou 6,1 por cento no ano passado, diz o INE
- 28-Mar-2007 - 18:21
A taxa de desemprego em Cabo Verde foi de 18,3 por cento em 2006, uma redução de 6,1 pontos percentuais face a 2005, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em 2005 a taxa de desemprego era de 24,4 por cento. Os números foram hoje apresentados na Cidade da Praia e são baseados num inquérito realizado pelo INE e pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
A taxa de 18,3 por cento, dizem as duas entidades, representa 33 mil desempregados em todo o país.
Segundo o inquérito, esse decréscimo verificou-se em todo o território nacional, sobretudo na Praia, onde o desemprego caiu para 15,5 por cento.
No Sal, o desemprego baixou para nove por cento, o que torna esta ilha a única no país com uma taxa de desemprego abaixo dos dois dígitos.
A ilha do Fogo vem logo a seguir, com uma taxa de 12 por cento. Já a ilha de Santo Antão apresentou uma taxa de 27,1 por cento, a mais elevada do país.
São Vicente passou de uma taxa de 32,2 por cento para 24,9 por cento.
Segundo o inquérito INE/IEFP, a diminuição do desemprego em 2006 está relacionada com a criação de cerca de mais 19 mil novos postos de trabalho do que em 2005. Desse total, cerca de 10 mil foram nos sectores da agricultura (5467) e da indústria de extracção de inertes (4382).
Com uma população activa estimada em 183 mil pessoas, Cabo Verde empregava em 2006 150 mil trabalhadores, um aumento de cerca de 13 mil novos activos, em relação a 2005.
O Inquérito abrangeu ainda indicadores sobre as condições de vida das famílias cabo-verdianas, tendo registado a continuação de melhorias.
De acordo com dados do INE, 72,6 por cento dos cabo-verdianos têm casa própria, 37,3 por cento estão ligados à rede pública de distribuição de água, e 53,5 por cento utilizam o gás na preparação dos alimentos. Ainda 60 por cento dos cabo-verdianos utilizam energia eléctrica, sendo a fonte de energia mais utilizada no país.
Em declarações à Rádio Pública o primeiro-ministro, José Maria Neves, afirmou que o decréscimo do desemprego mostra "a consistência das políticas económicas e financeiras" do governo, a par de "políticas sociais compensadoras".
"Vamos melhorar substancialmente a qualidade de vida dos cabo- verdianos até 2011", garantiu José Maria Neves, defendendo que continua a ser possível baixar o desemprego para menos de 10 por cento até final da legislatura.
Novas oportunidades para as mulheres e alargamento do micro- crédito serão duas das formas de o conseguir, disse.

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