Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Cultura
|
|
Governo quer encerrar ONG sem impacto junto das populações
- 30-Apr-2007 - 19:50
O governo angolano pretende encerrar parte das mais de cinco centenas de organizações não governamentais existentes no país cujos projectos não têm impacto junto das populações, anunciou hoje um responsável governamental.
De acordo com Pedro Walipi, director-geral da Unidade Técnica de Coordenação de Ajudas Humanitárias (UTCAH), todas as ONG com insuficiência de recursos e actividades diminutas deverão ser convidadas a fechar as suas portas.
Os dados da UTCAH, apresentados hoje durante um encontro em Luanda, dão conta da existência de 537 ONG registadas em Angola, sendo 418 nacionais e 119 estrangeiras.
"Não queremos mais um número considerável de organizações, quer nacionais, quer estrangeiras, que, na prática, não realizam aquilo que é expectativa do governo e da população", afirmou Pedro Walipi, citado pela agência oficial de notícias angolana, Angop.
Muitas destas ONG, garantiu Walipi, não prestam informação sobre os seus projectos há muito tempo, desconhecendo o Estado se se mantêm ou não em actividade, o que até tem provocado algumas reclamações dos governos provinciais.
Para o director-geral da UTCAH, uma das explicações para o facto prende-se com a inadaptação de muitas das ONG a uma situação pós- conflito em que a sua actividade tem de ser repensada e redireccionada.
Até ao final do primeiro semestre deste ano, a UTCAH tenciona entregar ao governo uma lista dos projectos válidos realizados por ONG e outra com os nomes daquelas cujo trabalho é considerado negativo.
Todas as ONG incluídas no grupo daquelas com impacto negativo deverão ver revogado o seu acordo de cooperação com o executivo de José Eduardo dos Santos.
Actualmente, a UTCAH tem identificados 91 projectos que estão a ser desenvolvidos por ONG, a maioria deles nas províncias de Luanda, Benguela e Huambo, principalmente nos sectores da saúde, educação e agricultura.

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|