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Familiares de vítimas de acidente aéreo em Benguela
- 14-Jun-2007 - 18:47
Familiares e amigos das vítimas do acidente de aviação que matou 59 pessoas há 12 anos em Benguela homenageiam este fim-de-semana os mortos e voltam a exigir indemnizações à empresa Maboque, cuja equipa de futebol pereceu no desastre.
Francisco Gando, coordenador do programa de homenagem, disse hoje à Agência Lusa que os familiares vão interpor no mês que vem um processo contra a empresa de hotelaria por esta nunca ter pago nem os salários, nem as indemnizações devidas pela morte dos jogadores e técnicos do Maboque Sport Clube.
Da equipa de futebol, que vinha de disputar um jogo na província do Cunene contra o Dínamo local nesse dia 17 de Junho de 1995, salvou-se apenas o preparador físico, Solito Gamba, o único dos 60 passageiros e tripulantes a viver para contar a história do acidente.
"O 'sponsor' da equipa nunca pagou salários em atraso, nem indemnizações às famílias, por isso, continuamos a reclamar e vamos dar entrada com um processo judicial contra a empresa no próximo mês", afirmou Francisco Gando à Lusa.
Para a Maboque, no entanto, a história está mal contada, pois a empresa já pagou o que tinha a pagar e nada deve aos familiares das vítimas.
"Todos os anos fazem o mesmo, mas está tudo pago. Não há dívida nenhuma. A empresa pagou seis meses e depois disso as pessoas têm de trabalhar", revelou à Lusa o porta-voz da empresa, Nelson Ventura.
"Eles já têm um processo no tribunal há quatro anos. A Maboque defendeu-se e está praticamente tudo superado na justiça", acrescentou o porta-voz.
Com o apoio do governo provincial de Benguela, os familiares têm no sábado um programa de actividades que visa lembrar os falecidos no acidente com uma palestra, uma romagem ao cemitério, uma missa e, à noite, uma actividade cultural no bairro do Contel, onde vivia mais de uma dezena das vítimas.
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