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Maria de Lurdes Rodrigues admite envio docentes portugueses
- 14-Jun-2007 - 18:49
A ministra da Educação portuguesa, Maria de Lurdes Rodrigues, admitiu hoje a possibilidade de enviar docentes portugueses para Moçambique, visando "elevar a língua portuguesa", um "desafio" para "todos" os Estados lusófonos.
Questionada sobre a hipótese de Portugal enviar professores para Moçambique, face à falta de vagas nas escolas portuguesa e à semelhança do que acontece com outros membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria de Lurdes Rodrigues foi peremptória: "é uma área de trabalho possível".
Esta "é uma área de trabalho possível (...) todos os países têm o desafio de elevar o português, incluindo Portugal, que todos os dias deve melhorar o ensino da língua portuguesa", disse a titular da pasta da Educação de Portugal durante a visita que realiza a Maputo.
Maria de Lurdes Rodrigues referiu que por as autoridades de Educação de Portugal e Moçambique nada terem definido sobre a matéria, o executivo português poderá propor a abertura de um dossier semelhante ao assinado com Macau, para onde, frequentemente, são enviados docentes que leccionam a disciplina de português.
Lurdes Rodrigues efectua desde terça-feira uma visita de trabalho de quatro dias a Moçambique para "redefinir programas de trabalho conjunto" com as autoridades moçambicanas, entre os "muitos que unem Portugal e Moçambique no que diz respeito ao sistema de educação".
Hoje, a titular da pasta de Educação de Portugal deslocou-se à Escola Primária e Secundária de Solidariedade, nos arredores de Maputo, um estabelecimento de ensino para crianças carenciadas, que conta com apoio da Cooperação Portuguesa.
A escola, inaugurada no primeiro trimestre deste ano, após reabilitação financiada por Portugal, alberga mais de dois mil alunos, entre crianças órfãs e carenciadas, que frequentam até ao nono ano de escolaridade.
Durante a visita àquela instituição de ensino, a governante portuguesa percorreu as diferentes salas de aulas, incluindo a de Informática, devidamente equipada com apoio de Portugal, no quadro das relações bilaterais com as autoridades moçambicanas na área de Educação.
Num pequeno encontro realizado no local, em que participaram membros da direcção da Escola Solidariedade e do executivo moçambicano, a ministra portuguesa enalteceu "a abertura do Governo de Moçambique" para permitir uma melhor educação das crianças, exercício esse que, reconheceu, é "muito difícil" num país pobre.
"A missão de ensinar e educar é sempre muito difícil, mas este exercício torna-se ainda mais difícil num país pobre" como Moçambique, disse Maria de Lurdes Rodrigues, que reconheceu o "importante papel" de Portugal na materialização destes objectivos.

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