As Notícias do Mundo Lusófono
 Notícias de Angola Notícias do Brasil Notícias de Cabo Verde Notícias da Guiné-Bissau Notícias de Moçambique Notícias de Portugal Notícias de São Tomé e Príncipe Notícias de Timor Leste
Ir para a página inicial de Noticias Lusofonas desde 1997 director: Norberto Hossi
 Pesquisar
 
          em   
 Notícias

 » Angola
 » Brasil

 » Cabo Verde
 » Guiné-Bissau
 » Moçambique
 » Portugal
 » S. Tomé e Príncipe
 » Timor Leste
 » Comunidades
 » CPLP
 
Informação Empresarial
Anuncie no Notícias Lusófonas e divulgue a sua Empresa em toda a Comunidade Lusófona
 Canais


 » Manchete
 » Opinião
 » Entrevistas
 » Cultura
 » Desporto
 » Comunicados
 » Coluna do Leitor
 » Bocas Lusófonas
 » Lusófias
 » Alto Hama

 » Ser Europeu

Siga-nos no
Siga o Notícias Lusófonas no Twitter
Receba as nossas Notícias


Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui
Add to Google
 Serviços

 » Classificados
 » Meteorologia
 » Postais Virtuais
 » Correio

 » Índice de Negócios
 
Venha tomar um cafezinho connoscoConversas
no
Café Luso
 
  Cultura
«Escolha do Primeiro-ministro deverá traduzir aposta na estabilidade»
- 3-Aug-2007 - 9:42


A escolha do novo primeiro-ministro de Timor-Leste, a anunciar na próxima terça-feira pelo Presidente José Ramos-Horta, deverá traduzir "uma aposta na estabilidade", defendeu hoje o antigo chefe da diplomacia portuguesa António Martins da Cruz.


"Penso que o Presidente Ramos-Horta é seguramente um dos timorenses com maior experiência política e é incontornável a sua preocupação em encontrar uma solução de estabilidade", salientou Martins da Cruz, referindo-se ao impasse na escolha do futuro chefe do governo timorense.

O Presidente José Ramos-Horta adiou voltou hoje a adiar, agora para terça-feira, o anúncio sobre quem convidará para a formar o novo governo de Timor-Leste, culminando múltiplos contactos com dirigentes políticos dos partidos com assento parlamentar e dirigentes religiosos para encontrar uma solução de governação que inclua a Fretilin e a oposição.

A Fretilin venceu as legislativas de 30 de Junho passado, mas sem maioria absoluta, e os quatro maiores partidos da oposição formalizaram uma coligação pós-eleitoral, garantindo mais de metade dos assentos parlamentares.

"Timor-Leste precisa de estabilidade ao nível político e institucional e essa é a única forma de manter o equilíbrio estratégico com a Austrália e a Indonésia que, no fundo, garante a verdadeira independência política", frisou Martins da Cruz, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros no XV Governo Constitucional de Portugal, liderado por José Manuel Durão Barroso.

No mesmo sentido se pronunciou Rui Marques, Alto Comissário para a Imigração e Diálogo Cultural (ACIDI), que destacou a "capacidade negocial política" do chefe de Estado timorense.

"Creio que o Presidente Ramos-Horta não podia ter um início de mandato mais complexo, mas está a confirmar o bom senso e a capacidade negocial que era expectável no seu exercício do cargo", disse.

Segundo Rui Marques, Ramos-Horta tem nas mãos uma "situação particularmente complexa que decorre do pior resultado possível das eleições legislativas".

"Ramos-Horta tem feito bem em tentar criar uma solução de consenso muito alargado na sociedade timorense, o que demonstra a sua capacidade negocial. Este adiamento traz viva a esperança de ser possível obter um acordo, seja ele qual for", acrescentou.

Rui Marques, que em 1992 foi o principal impulsionador do malogrado projecto "Lusitânia Expresso", navio que pretendia aportar a Díli, em plena ocupação indonésia, considera que a solução que venha a ser adoptada por Ramos-Horta deverá ser apoiada pela Fretilin e pela coligação pós-eleitoral, formada pelo CNRT, PD, PSD e ASDT.

"Será grave se decisão não for do consenso das duas partes. Uma decisão política que não seja pacífica e consensual pode ter consequências graves e não dar paz a Timor-Leste", vincou.

Nesse sentido, Rui Marques considera que o que Ramos-Horta está a fazer "é fundamental".

"É tentar obter um consenso, o que vem na linha do bom senso que o caracteriza e não embarcar em simplismos, seja convidando a Fretilin, correndo o risco do novo governo chumbar no parlamento, ou a Aliança para a Maioria Parlamentar (AMP)", concluíu.


Marque este Artigo nos Marcadores Sociais Lusófonos




Ver Arquivo


 
   
 


 Ligações

 Jornais Comunidades
 
         
  Copyright © 2009 Notícias Lusófonas - A Lusofonia aqui em primeira mão | Sobre Nós | Anunciar | Contacte-nos

 edição Portugal em Linha - o portal da Comunidade Lusófona Criação e Alojamento de Sites Algarve por NOVAimagem