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Samakuva diz que Angola tem de olhar para o futuro
- 2-Nov-2002 - 17:58
O chefe da missão externa da Unita, Isaías Samakuva, afirmou hoje que os angolanos estão numa fase em precisam virar de página e olhar para o futuro com confiança, enfrentando vários desafios.
«O passado vai servir de referência para que nos dê uma luz para o nosso caminho do futuro», acrescentou Samakuva.
As declarações foram feitas aos jornalistas pelo representante da Unita ao chegar a capital angolana, pela primeira vez depois da assinatura do memorando de entendimento, em Abril, entre as chefias militares do Governo e da Unita, que levou ao restabelecimento da paz no país.
O antigo chefe da delegação da Unita na Comissão Conjunta, que foi recebido pelo líder da bancada parlamentar deste partido, Jerónimo Wanga, e deputados do «Galo Negro», considerou o seu regresso a Angola como «um motivo de grande prazer».
«Certamente podem imaginar que, vivendo em terras distantes, o nosso coração está sempre no nosso país», afirmou.
«Venho acima de tudo como angolano que regresso ao meu país, mas venho também como membro da Unita, como um político num momento particularmente importante para o nosso país», acrescentou Samakuva.
Segundo o chefe da missão externa da Unita, «como angolanos, temos grandes desafios a enfrentar, que são multiformes, especialmente o da questão humanitária, o do reassentamento das populações, o da desmobilização dos ex- militares, a sua formação e a sua reinserção na sociedade civil».
«A reabilitação das infra-estruturas e a criação de outras é outro desafio imenso para que possamos relançar a vida económica do país e criar em conjunto condições que permitam o progresso para o nosso país e a satisfação das necessidades básicas das nossas populações», disse Isaías Samakuva.
Para o político, «há ainda os desafios da credibilidade da imagem de Angola no mundo, da criação da confiança entre governantes e governados, da reconciliação nacional real em que a inclusão substitua a exclusão».
Samakuva destacou também que o respeito mútuo e a solidariedade devem ser uma cultura, e considerou fundamental que a cultura da violência seja substituída pela cultura da tolerância, que a ganância substitua uma melhor redistribuição dos recursos do país e que hajam oportunidades iguais para todos os angolanos, numa democracia que substitua a prepotência e o despotismo.
Nesse sentido manifestou-se convicto de que estes desafios exigem a contribuição de todos os angolanos e assegurou que dará sua contribuição nesse esforço.

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