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Universidade vai receber universitários de São Tomé e Príncipe
- 20-Aug-2007 - 22:39
A Universidade de Cabo Verde vai passar a receber estudantes são-tomenses descendentes de cabo-verdianos, anunciou hoje o primeiro-ministro cabo-verdiano que se encontra de visita a São Tomé e Príncipe.
"Nós vamos abrir vagas na Universidade de Cabo Verde para receber alunos de São Tomé e Príncipe, ao mesmo tempo que vamos passar a formar professores do Príncipe para leccionar no Liceu", afirmou.
Neste momento, o Liceu de Príncipe possui seis professores cabo-verdianos enviados pelo governo para leccionar naquela região.
Além disso, o governo quer apoiar os jovens que procuram financiamento para pequenos negócios com micro-crédito.
Este projecto, de acordo com o primeiro-ministro, é desenvolvido em colaboração com a associação de cabo-verdianos Djunta Mon na Ilha do Príncipe.
"A associação com o apoio do consulado já iniciou o programa de micro-crédito e vamos continuar nesta linha", garantiu.
Outra promessa do primeiro-ministro foi estender o programa Operação Esperança, que apoia os mais carenciados em Cabo Verde a reabilitar as suas casas até São Tomé.
"Nós vamos, no quadro da Operação Esperança, reabilitar algumas das casas mais degradas dos cabo-verdianos. No âmbito deste projecto, já conseguimos reabilitar a sede da Associação", explicou.
O chefe do governo cabo-verdiano garantiu ainda que mais quarenta idosos cabo-verdianos residentes em São Tomé e Príncipe vão passar a receber uma pensão social de 15 dólares, concedida pelo executivo de Cabo Verde.
José Maria Neves prometeu aumentar ao longo dos próximos anos, o valor da pensão, até atingir "um montante que permita aos cabo-verdianos viverem com dignidade".
Outros projectos estão na agenda do primeiro-ministro nas áreas de assistência na doença econcessão de micro-crédito.
"Através das associações, temos disponibilizado verbas para as pessoas que não podem comprar medicamentos, nomeadamente os idosos. Vamos continuar a apoiar a comunidade".
A comunidade cabo-verdiana em São Tomé e Príncipe vive com imensas dificuldades.
A maior parte reside nas zonas das antigas roças, onde lhes foram disponibilizadas parcelas de terreno para agricultura.
Os mais idosos recebem uma pensão social da parte do governo de São Tomé e Príncipe no valor de 75 mil dobras mensais, o equivalente a quatro euros, pensão que é complementada pelo valor atribuído pelo governo de Cabo Verde, cerca de 15 dólares mensais.
O primeiro-ministro reconhece que ainda não conseguiu abranger todos os cabo-verdianos que necessitam da pensão, mas prometeu aumentar o número de beneficiários.
Os governos de Cabo Verde e São Tomé vão discutir nos próximos dias a cooperação bilateral no ensino, transportes, turismo, pescas, agricultura e indústria farmacêutica.
Os projectos, deverão ser apresentados na comissão mista bilateral, que teve inicio hoje e termina na quarta-feira.

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