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Governo discute em Lisboa linha de crédito e perdão de dívida
- 29-Aug-2007 - 14:14
A abertura de uma linha de crédito bilateral e o perdão da dívida da Guiné-Bissau a Portugal, avaliada em 100 milhões de dólares (73 milhões de euros) estarão no topo da agenda da visita do primeiro-ministro guineense.
Issuf Sanhá, ministro das Finanças guineense, adiantou hoje que espera regressar a Bissau, da visita que começa hoje, na posse de memorandos de entendimento sobre estas e outras matérias, que possam ser em breve materializados em acordos bilaterais.
Com a abertura de uma "linha de crédito concessional", à semelhança da existente para Angola, Sanhá espera conseguir "atrair capital e saber-fazer" português, estimulando parcerias com empresas dos dois países, particularmente em sectores como a agricultura, as pescas, turismo e exploração mineira.
"Hoje, a Guiné-Bissau está fora da agenda" portuguesa, no que diz respeito a Finanças, "portanto queremos restabelecer aquilo que já tivemos, e o que Portugal tem com Cabo Verde, Angola ou Moçambique", disse o ministro guineense, em declarações por telefone a partir de Bissau.
Além da linha de crédito e do perdão da dívida, o executivo guineense pretende abrir a discussão sobre um acordo de dupla tributação, sobre o apoio de Portugal ao orçamento guineense, e sobre a cooperação técnica com o Ministério das Finanças português.
A dívida externa guineense está actualmente avaliada em 1.100 milhões de dólares, cerca de cinco vezes o produto interno bruto, problema que a Guiné-Bissau quer resolver com o apoio de toda a comunidade financeira internacional, com a qual procura agora normalizar relações.
"É o nosso calcanhar de Aquiles, dificulta qualquer estratégia de desenvolvimento", afirmou Issuf Sanhá, que integra a comitiva do primeiro-ministro Martinho N´Dafa Cabi, que quinta-feira será recebido pelo homólogo português, José Sócrates.
"Estamos na iminência de normalizar as nossas relações com a comunidade financeira internacional, através de um programa Pós-Conflito do Fundo Monetário Internacional, que actualmente está em apreciação pela direcção [do Fundo]", adiantou.
As relações entre a Guiné-Bissau e o FMI foram suspensas em Abril de 2001, face ao agravamento da situação política no país.
Agora, considera o ministro guineense, o país "está no bom caminho, da aproximação em relação aos parceiros internacionais".
Quanto ao apoio orçamental português, Issuf Sanhá espera poder contar com um reforço em relação à verba de 2006, perto de um milhão de euros.
A cooperação técnica entre os dois países, no domínio das Finanças, deverá arrancar em Outubro, com a ida a Bissau de uma delegação portuguesa, para identificar áreas potenciais de cooperação.
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